Economia

Em Nova York, Tombini diz que inflação está se retraindo

Segundo o presidente do Banco Central, a instituição vai assegurar que a inflação continue nessa trajetória declinante


	Alexandre Tombini: o presidente do BC ressaltou em vários momentos de sua apresentação que a economia brasileira está se recuperando de forma gradual
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Alexandre Tombini: o presidente do BC ressaltou em vários momentos de sua apresentação que a economia brasileira está se recuperando de forma gradual (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 14h29.

Nova York - A inflação no Brasil está se retraindo e o Banco Central vai assegurar que ela continue nessa trajetória declinante, afirmou o presidente da autoridade monetária, Alexandre Tombini, em uma palestra a cerca de 350 investidores em Wall Street nesta quarta-feira, 25.

Tombini disse que o BC começou no início de 2013 os esforços para trazer a inflação para baixo. Ele frisou que os índices de preços subiram, por exemplo, por causa de choques de oferta, incluindo uma seca nos Estados Unidos. Estes fenômenos afetaram os preços no final de 2012 e no primeiro semestre deste ano.

"Tivemos dez anos de inflação dentro da meta", afirmou Tombini. Na sessão de perguntas, ele foi questionado por um investidor sobre se o Brasil deveria fazer ajustes em seu programa de metas de inflação, mas Tombini falou que o sistema funciona bem.

O presidente do BC ressaltou em vários momentos de sua apresentação que a economia brasileira está se recuperando de forma gradual. A recuperação vem sendo puxada por diversos fatores. Entre eles, Tombini citou o setor agrícola, que deve ter safra recorde este ano, e a manufatura. Mostrando um gráfico, ele frisou que o investimento também apresenta melhora e que já foram três trimestre consecutivos de avanço do indicador.

O Brasil, destacou Tombini, passa por um rebalanceamento entre consumo e investimento e este último item deve ganhar mais peso no Produto Interno Bruto (PIB) no futuro. No caso do consumo, o crescimento do crédito tem apoiado a demanda interna.

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