Economia

Juros reagem em alta a detenções de Esteves e Delcidio

Às 9h32, o DI para janeiro de 2017 apontava 15,34%, depois de ir à máxima de 15,39% e ante 15,19% no ajuste da véspera


	Taxa de juros: às 9h32, o DI para janeiro de 2017 apontava 15,34%, depois de ir à máxima de 15,39% e ante 15,19% no ajuste da véspera
 (TimArbaev/Thinkstock)

Taxa de juros: às 9h32, o DI para janeiro de 2017 apontava 15,34%, depois de ir à máxima de 15,39% e ante 15,19% no ajuste da véspera (TimArbaev/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2015 às 13h05.

São Paulo - Os juros futuros avançam neste início de sessão da quarta-feira, 25, em reação às prisões do senador Delcidio Amaral (PT-MS) e também do banqueiro André Esteves, presidente do BTG Pactual.

Às 9h32, o DI para janeiro de 2017 apontava 15,34%, depois de ir à máxima de 15,39% e ante 15,19% no ajuste da véspera.

O DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 15,50%, de máxima de 15,52% e 15,24% no ajuste anterior. Contudo, a alta pode ser limitada pela expectativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) mantenha a Selic em 14,25% ao ano na noite desta quarta-feira.

De acordo com informações que levaram a Polícia Federal a prender o senador, a detenção está ligada a evidências, com base na delação do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, de que o senador estaria tentando atrapalhar as investigações sobre a corrupção na Petrobras.

Já Esteves é um dos acionistas da Sete Brasil - empresa investigada pela Operação Lava Jato e criada para fornecer equipamentos à Petrobras, entre eles sondas para exploração de petróleo.

"Essas prisões surpreenderam bastante os investidores e, inclusive, os políticos. Não existia sinal de que essas prisões poderiam acontecer", afirma o estrategista da Guide Investimentos, Luis Gustavo Pereira. Para ele, a prisão do banqueiro impõe cautela porque pode vir a gerar resgates de clientes no banco.

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