Economia

Em crescimento, o Brasil foi o pior no G-20 no 3º trimestre

No Brasil, o PIB que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caiu 0,5% no terceiro trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior


	Guido Mantega: ministro argumentou que os números revisados do PIB do segundo trimestre indicam resultado inverso
 (Valter Campanato/ABr)

Guido Mantega: ministro argumentou que os números revisados do PIB do segundo trimestre indicam resultado inverso (Valter Campanato/ABr)

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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 11h47.

Brasília – O Brasil teve o pior desempenho econômico no terceiro trimestre este ano, entre os países membros do G-20 (principais economias do mundo).

A informação consta do relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado hoje (12).

No Brasil, o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caiu 0,5% no terceiro trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior.

A OCDE destacou que essa foi a primeira contração desde o primeiro trimestre de 2009. Para a organização, esse resultado pode ser explicado em parte como reflexo do “notável” crescimento de 1,8% no segundo trimestre.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já havia admitido, no último dia 3, que o Brasil teve o pior desempenho entre os países do G-20 e dos Brics (Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul), no terceiro trimestre.

O ministro argumentou, entretanto, que os números revisados do PIB do segundo trimestre indicam resultado inverso, com a economia brasileira tendo crescimento maior que a dos integrantes dos dois blocos.

Entre os países do G-20, a França também apresentou queda (0,1%).

A China registrou o maior crescimento, com 2,2%, seguida pela Índia, onde o PIB cresceu 1,9%. Nos Estados Unidos, Reino Unido e Canadá, a expansão do PIB ficou em 0,9%, 0,8% e 0,7%, respectivamente. No México, o crescimento foi 0,8%, enquanto na Itália houve estabilidade.

O PIB de todo os países membros do G-20 totalizou 0,9%, no terceiro trimestre, depois da expansão de 0,8% no segundo trimestre.

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