Economia

Em 30 dias, Focus reduz superávit comercial em US$60 milhões

A balança comercial, que deverá ter saldo positivo de apenas US$ 1,30 bilhão este ano, e não mais de US$ 1,90 bilhão


	Trabalhador passa por containers no Porto de Santos: para 2014, o mercado também demonstrou mau humor, reduzindo a mediana esperada para o saldo de US$ 8,10 bilhões
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Trabalhador passa por containers no Porto de Santos: para 2014, o mercado também demonstrou mau humor, reduzindo a mediana esperada para o saldo de US$ 8,10 bilhões (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 09h56.

Brasília - A mediana das previsões do mercado financeiro definhou mais um pouco para a balança comercial, que deverá ter saldo positivo de apenas US$ 1,30 bilhão este ano, e não mais de US$ 1,40 bilhão, conforme apontava a mediana do levantamento anterior. Um mês atrás, a perspectiva era de um superávit de US$ 1,90 bilhão para o comércio internacional brasileiro.

Também para 2014, o mercado demonstrou mau humor ao reduzir a mediana esperada para o saldo de US$ 8,10 bilhões para US$ 7,85 bilhões. O resultado esperado pelos analistas agora é menor também do que o projetado um mês antes, de US$ 9,25 bilhões.

A previsão mediana para o rombo da conta corrente passou de US$ 79,60 bilhões para este ano para US$ 79,85 bilhões. Para 2014, a mediana para a previsão de déficit saiu de US$ 71,50 bilhões para US$ 71,80 bilhões. Quatro semanas atrás, a mediana revelava um resultado negativo de US$ 79 bilhões para 2013 e de US$ 72,70 bilhões para 2014.

Apesar da piora do quadro externo, foi mantida a projeção de que o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) será de US$ 60 bilhões neste e no próximo ano, o que significa que o financiamento do déficit não será integral nos dois casos. Há 51 semanas, o mercado não muda esta projeção de IED para 2013 e há 68 semanas para o de 2014.

Já relação dívida/PIB sofreu leves ajustes. Para 2013, passou de 34,55% para 34,60%, segundo os analistas consultados pela Focus. Um mês antes, o mercado aguardava a proporção de 34,50% para o resultado deste ano. Para 2014, a pesquisa revelou que o porcentual passou de 34,60% para 34,50%, a mesma vista um mês antes.

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