Economia

Em 2009, Sudeste e Sul concentravam mais de 70% das empresas

O Sudeste desponta com 51,6% das empresas ativas, enquanto a Região Sul registra 22,2%

IBGE: apesar do resultado, os dados mostram um crescimento significativo no número das empresas do Nordeste, impulsionadas pela construção civil (Drawlio Joca/EXAME.com)

IBGE: apesar do resultado, os dados mostram um crescimento significativo no número das empresas do Nordeste, impulsionadas pela construção civil (Drawlio Joca/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2011 às 10h46.

Rio de Janeiro – As regiões Sudeste e Sul concentravam mais de 70% das 4,3 milhões de empresas ativas no país em 2009, indica o estudo Demografia das Empresas 2009 que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga hoje (14).

O Sudeste desponta com 51,6% das empresas ativas, enquanto a Região Sul registra 22,2%. Juntas, elas chegam a concentrar 73,8% do total das empresas ativas.

“Apesar desta constatação, você já observa um crescimento significativo do número de empresas na Região Nordeste, que tem expandido a taxas elevadas, impulsionadas principalmente pela atividade da construção civil - que também está servindo como elemento incrementador para outras atividades na região”, informou à Agência Brasil a técnica do IBGE Denise Guichard Freire, que analisou os dados agregados do estudo.

Segundo ela, esse crescimento se dá, principalmente, entre as chamadas “empresas de alto crescimento”, com mais de dez empregados. “A participação dessas empresas de alto crescimento está em torno de 17%”.

A Região Nordeste, segundo o estudo, respondia por 15,1% do total de 4,3 milhões de empresas em atividade existentes em 2009, ocupando a terceira colocação no ranking. Do total, 7,6% estavam situadas no Centro-Oeste e 3,4% na Região Norte do país.

Empresas de alto crescimento, na definição da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), são aquelas que apresentam crescimento médio de pessoal ocupado assalariado igual ou maior que 20% ao ano por um período de 3 anos e que tenham pelo menos dez pessoas assalariadas no ano inicial de observação. 

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