Ministro da Economia, Paulo Guedes (Marcos Corrêa/PR/Divulgação)
Reuters
Publicado em 25 de fevereiro de 2021 às 10h22.
Última atualização em 25 de fevereiro de 2021 às 12h35.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira que o governo federal vai renovar a camada de proteção aos mais vulneráveis, sem mencionar valores ou o espectro coberto pelo novo auxílio emergencial, e acrescentou que, por outro lado, haverá destravamento da pauta econômica que tramita no Congresso Nacional, com as duas Casas sob novos comandos.
Guedes acompanhou o presidente Jair Bolsonaro na entrega do projeto de lei que trata da privatização dos Correios ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
"A prioridade sempre foi o povo brasileiro em primeiro lugar e o destravamento, justamente, da pauta de investimentos (...) Os dois andam juntos. Saúde e economia andam juntos. Então nós vamos, por um lado, renovar a camada de proteção e, por outro lado, destravar a pauta", disse Guedes.
É a primeira fala de Guedes captada pela imprensa desde que Bolsonaro anunciou, na semana passada, decisão de não manter o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, no cargo.
O ministro da Economia havia estado um pouco antes em solenidade no Palácio do Planalto para, entre outras definições, sanção pelo presidente Jair Bolsonaro do projeto de lei que confere autonomia operacional ao Banco Central.
Na cerimônia, o titular da pasta da Economia recebeu novo afago de Bolsonaro, segundo o qual Guedes é a "âncora" do governo. A ida de Castello Branco para o comando da Petrobras foi por indicação de Guedes.