Economia

Eletros estima alta nas vendas de 5% a 10% neste ano

O ano, segundo ele, se desenha como mais difícil do que o ano passado pela deterioração da economia e pelo aumento do IPI para alguns produtos do setor


	Kiçula ainda vê como favorável para o setor o Minha Casa Melhor, do governo federal, que visa a financiar itens das linhas marrom e branca para as famílias que participam do Minha Casa Minha Vida
 (Antônio Cruz/ABr)

Kiçula ainda vê como favorável para o setor o Minha Casa Melhor, do governo federal, que visa a financiar itens das linhas marrom e branca para as famílias que participam do Minha Casa Minha Vida (Antônio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2013 às 15h26.

São Paulo - As vendas de produtos das linhas brancas e marrom deverão crescer de 5% a 10% neste ano. A estimativa foi feita pelo presidente da Associação Eletros, Lourival Kiçula, na abertura da Eletrolar Show - 8ª Feira de Negócios para a Indústria e o Varejo de Eletrodomésticos e Eletroeletrônicos, nesta segunda-feira, 15. 

De acordo com ele, a expectativa é de que as vendas de máquinas de lavar roupas compensem a queda prevista em 6% nas vendas de geladeiras e em 5% de fogões.

Para Kiçula, as máquinas de lavar seguem beneficiadas por o governo ter mantido a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em 10% até 1º de outubro e o fato de apenas 52% dos lares brasileiros serem equipados com o produto.

"O IPI para máquinas de lavar foi mantido em 10% e, segundo o ministro Mantega (ministro da Fazenda, Guido Mantega), permanecerá neste patamar", disse o presidente da Eletros.

O ano, segundo ele, se desenha como mais difícil do que o ano passado pela deterioração da economia e pelo aumento do IPI para alguns produtos do setor. "Mas a expectativa é de crescimento", reforçou.

Kiçula ainda vê como favorável para o setor o Minha Casa Melhor, do governo federal, que visa a financiar itens das linhas marrom e branca para as famílias que participam do Minha Casa Minha Vida. "O programa foi um prêmio para o setor e para as pessoas de baixa renda, que não tinham condições de colocar estes produtos em casa."

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