Economia

Eletrobras: TCU determina ações para desinvestimentos

Estatal espera conseguir realizar em setembro leilão para venda de série de participações da companhia em parques eólicos e linhas de transmissão

Eletrobras: empresa disse que a Corte determinou que companhia deverá "abster-se da operação de venda" da sua participação societária na Intesa para a Equatorial (repro/VEJA)

Eletrobras: empresa disse que a Corte determinou que companhia deverá "abster-se da operação de venda" da sua participação societária na Intesa para a Equatorial (repro/VEJA)

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Reuters

Publicado em 1 de agosto de 2018 às 20h00.

São Paulo - A Eletrobras informou nesta quarta-feira que o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou as ações que deverão ser tomadas pela companhia antes da venda de ativos de geração e transmissão, "bem como outras medidas visando o aprimoramento para futuros desinvestimentos".

Em comunicado ao mercado, a estatal elétrica disse que a Corte "também determinou que a Eletrobras deverá abster-se da operação de venda, que estava em curso, da sua participação societária na SPE Integração Transmissora de Energia (Intesa)", para a Equatorial.

A companhia disse que está buscando atender as recomendações do TCU, mas não destacou quais são elas.

A Eletrobras espera conseguir realizar em meados de setembro um leilão para a venda de uma série de participações da companhia em parques eólicos e linhas de transmissão, que chegou a ser previsto anteriormente para o final do ano passado e depois para junho, disse recentemente o presidente da estatal, Wilson Ferreira Jr.

Na ocasião, o executivo explicou que a realização da licitação dependia de tratativas junto ao TCU, que pediu esclarecimentos sobre o processo.

Mas uma liminar do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu privatizações com mudança de controle sem prévia autorização legislativa, também poderia eventualmente prejudicar a venda ao menos de alguns ativos do pacote, nos quais a Eletrobras é majoritária.

 

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