Economia

Eleição para OMC é reconhecimento do Brasil, diz embaixador

Segundo o diretor do órgão, a escolha é uma demonstração externa de que há quadros brasileiros para funções de comando em órgãos internacionais


	O brasileiro Roberto Azevêdo, novo diretor da OMC: “nós todos devemos nos orgulhar dessa campanha. É um feito de país", disse
 (REUTERS/Valentin Flauraud)

O brasileiro Roberto Azevêdo, novo diretor da OMC: “nós todos devemos nos orgulhar dessa campanha. É um feito de país", disse (REUTERS/Valentin Flauraud)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2013 às 11h14.

Brasília – Eleito diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o embaixador Roberto Carvalho de Azevêdo, de 55 anos, reafirmou hoje (22) que sua vitória é um reconhecimento da relevância do Brasil no cenário internacional. Ele pediu o apoio do Congresso durante sua gestão. Segundo Azevêdo, a eleição de um brasileiro para a OMC é a demonstração externa de que há quadros brasileiros para o preenchimentos de funções de comando em órgãos internacionais.

“Há um reconhecimento explícito de que o Brasil é um país que chegou para ficar nos mecanismos de governança global, temos participação ativa, com capacidade e competência, para a liderança desses quadros, isso não é simples e é reconhecido por toda a imprensa local”, disse o embaixador que participa de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores da Câmara.

“Nós todos devemos nos orgulhar dessa campanha. É um feito de país. Estou aqui para oferecer meus agradecimentos. Não vou aqui neste momento apresentar planos de ação”, acrescentou.

Azevêdo venceu, no último dia 7, a disputa com o mexicano Herminio Blanco. O processo eleitoral na OMC envolve longa negociação. Inicialmente, foram nove candidatos na disputa e, ao final, ficaram dois. Ao ser perguntado se pretende tentar a reeleição para mais quatro anos de mandato, o embaixador sorriu e respondeu: “Ainda não pensei em reeleição. Ainda estamos longe disso”.

O brasileiro toma posse em 1º de setembro, em Genebra, na Suíça, onde fica a sede da OMC, que é formada por 159 países. Em entrevistas, Azevêdo ressalta que passa a assumir a função como diretor-geral e não mais como representante do Brasil no órgão.

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