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Eleição para governo do Paraná vai favorecer Copel, diz Barclays

Candidatos do PSDB e do PDT são tidos como amigáveis ao mercado do que o atual governador Roberto Requião

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Da Redação

Publicado em 2 de março de 2010 às 14h57.

Última atualização em 3 de março de 2017 às 16h30.

São Paulo - A escolha dos pré-candidatos para a eleição no estado do Paraná pode beneficiar as ações da Companhia Paranaense de Energia (Copel), segundo o banco britânico Barclays. Isso porque os dois candidatos com maiores chances de se eleger, de acordo com a análise do banco, são o senador Osmar Dias (PDT) e o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), tidos como mais amigáveis aos investidores do que o atual governador, Roberto Requião (PMDB).

Beto Richa foi escolhido em uma reunião do PSDB em Curitiba no dia 22 de fevereiro, recebendo 41 votos dos 42 membros presentes do diretório. A legalidade dessa reunião é contestada pelo outro tucano postulante à disputa das eleições, o senador Álvaro Dias. Apesar de considerar que o pré-candidato derrotado ainda vá lutar na Justiça para conseguir concorrer ao governo, o Barclays acha que uma mudança agora seria muito difícil.

Os dois possíveis candidatos ao governo do Paraná devem utilizar a estatal de energia para beneficiar as posições estratégicas das empresas. Isso deve auxiliar na valorização dos papéis da Copel e, portanto, aumentar seu valor de mercado. Mesmo possuindo programas benéficos aos acionistas e executivos da empresa, os dois candidatos já garantiram que a privatização está fora de questão.

Nos últimos anos, as ações da Copel foram penalizadas por medidas prejudiciais aos investidores tomadas por Requião. Entre elas, está a decisão de adiar o aumento das tarifas de energia no auge da última crise financeira mundial.

Às 13h30, as ações da Copel (CPLE3) eram negociadas a 38 reais, apresentando uma alta de 2,04% no valor.

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