Economia

Economista prevê IPC-S em queda nas próximas semanas

São Paulo - O economista Paulo Picchetti, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas (FGV), afastou hoje (9) a possibilidade de uma mudança no comportamento dos preços no comércio varejista que provoque uma pressão inflacionária no curto prazo. "Pelo menos nas próximas duas semanas deveremos ainda registrar deflação", disse […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

São Paulo - O economista Paulo Picchetti, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas (FGV), afastou hoje (9) a possibilidade de uma mudança no comportamento dos preços no comércio varejista que provoque uma pressão inflacionária no curto prazo.

"Pelo menos nas próximas duas semanas deveremos ainda registrar deflação", disse ele. Entre 31 de julho e 7 de agosto, o IPC-S apresentou queda de 0,18% ante uma redução de 0,21%.

Desde junho, o grupo alimentação tem contribuído para manter os preços em baixa. Segundo Picchetti, a redução na média dos preços dos alimentos em 1,20% na primeira prévia de agosto ainda reflete o ajuste após as fortes elevações ocorridas no começo do ano, período em que houve queda na oferta, principalmente, de hortifrutigranjeiros, afetados pelas chuvas mais intensas.

As liquidações de inverno também têm colaborado para a manutenção da taxa em níveis abaixo de zero. Na avaliação do economista, o fato de o preço do álcool combustível ter praticamente dobrado (de 2,29% para 4,06%) não "compromete o índice". Segundo ele, esse movimento é de recuperação, pois o produto tinha apresentado sucessivas quedas de preços em semanas anteriores.

Veja mais de Preços

Siga as últimas notícias de Economia no Twitter

 

 

Acompanhe tudo sobre:EmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasInflaçãoPreços

Mais de Economia

ONS recomenda adoção do horário de verão para 'desestressar' sistema

Yellen considera decisão do Fed de reduzir juros 'sinal muito positivo'

Arrecadação de agosto é recorde para o mês, tem crescimento real de 11,95% e chega a R$ 201,6 bi

Senado aprova 'Acredita', com crédito para CadÚnico e Desenrola para MEIs