Economia

Economista da FGV vê espaço para governo subir gasolina

Economista acredita em trajetória declinante da inflação no segundo semestre, o que seria uma oportunidade para corrigir a defasagem


	Posto de gasolina: André Braz afirmou que estão mantidas as estimativas para o IPC-S para setembro, em 0,30%, e para 2013, em 5,7%
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Posto de gasolina: André Braz afirmou que estão mantidas as estimativas para o IPC-S para setembro, em 0,30%, e para 2013, em 5,7% (Paulo Whitaker/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2013 às 18h31.

São Paulo - O economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) André Braz afirmou, na tarde desta segunda-feira, 9, que estão mantidas as estimativas para o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) para setembro, em 0,30%, e para 2013, em 5,7%. "Isso sem considerar eventuais reajustes nos preços da gasolina", declarou em entrevista para comentar o IPC-S da primeira quadrissemana do mês (8 de agosto a 7 de setembro), de 0,25%.

Braz acredita em trajetória declinante da inflação ao consumidor em 12 meses no segundo semestre, o que seria uma oportunidade para o governo corrigir, ao menos em parte, a defasagem existente entre os preços internos e externos dos combustíveis, acentuada pela desvalorização cambial.

"Acredito que o ajuste possa ocorrer no próximo trimestre, pois este ano temos taxas de inflação mensal mais baixas que no ano passado, tanto no IPC quanto no IPCA", disse. "Seria uma boa oportunidade (para o governo efetuar um reajuste)", reforçou.

Até agosto, o IPC-S acumula alta de 3,32% no ano e de 5,54% em 12 meses.

Acompanhe tudo sobre:CombustíveisEmpresasEstatísticasFGV - Fundação Getúlio VargasGasolinaIndicadores econômicosInflaçãoIPCIPCAPreços

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo