Economia

Economista americana diz que Brasil e EUA devem trabalhar conjuntamente

Susan Schwab, ex-secretária americana de Comércio Exterior, apontou as áreas de infraestrutura e educação como temas prioritários

Susan Schwab: "Achamos que estamos nos protegendo mas na verdade nos causamos danos" (Getty Images)

Susan Schwab: "Achamos que estamos nos protegendo mas na verdade nos causamos danos" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2011 às 20h05.

São Paulo - A ex-secretária americana de Comércio Exterior Susan Schwab afirmou nessa segunda-feira, durante seminário realizado na Federação de Indústrias do Estado de São Paulo, que Brasil e Estados Unidos têm uma oportunidade única para trabalhar conjuntamente.

A economista apontou as áreas de infraestrutura e educação como temas de cooperação prioritária. Além disso, Schwab alertou para o risco que as medidas protecionistas representam tanto para a economia dos países como para o comércio mundial.

Segundo Schwab, quando um Governo aplica medidas protecionistas são desencadeados "efeitos colaterais" no mercado internacional, assim como se prejudica o mercado interno.

"Achamos que estamos nos protegendo mas na verdade nos causamos danos", disse a ex-secretária.

Além disso, ela defendeu as regras do livre-comércio num momento de crise financeira internacional e se definiu como uma "economista que confia nos sinais do mercado".

Em sua opinião, o crescimento econômico dos últimos dez anos de potências como China ou Índia se deve "mais à liberalização do mercado do que à política econômica do Executivo".

Durante o encontro, Schwab se referiu ao acordo formalizado entre Washington e Brasília no qual os EUA se comprometem a revisar os subsídios que concedem aos produtores de algodão.

Já o embaixador americano no Brasil, Thomas Shannon, disse que a presidente Dilma Rousseff e o presidente Barack Obama, que se reuniram em março, criaram uma agenda de cooperação entre ambos países.

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