Economia

Economia da zona do euro fica estagnada no 4o tri de 2009

BRUXELAS - A economia da zona do euro ficou estagnada no último trimestre de 2009, mostraram dados revisados nesta quarta-feira, ressaltando a fragilidade da recuperação. A agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat, disse que o crescimento dos 16 países que usam o euro foi zero entre outubro e dezembro comparado com o trimestre […]

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2010 às 08h05.

BRUXELAS - A economia da zona do euro ficou estagnada no último trimestre de 2009, mostraram dados revisados nesta quarta-feira, ressaltando a fragilidade da recuperação.

A agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat, disse que o crescimento dos 16 países que usam o euro foi zero entre outubro e dezembro comparado com o trimestre anterior, ao invés da expansão de 0,1 por cento estimada anteriormente.

Ante o quarto trimestre de 2008, a economia encolheu 2,2 por cento, mais que a contração de 2,1 por cento dos dados preliminares, disse a Eurostat.

Os números acabaram sendo mais fracos que o esperado principalmente porque a recessão na Itália foi maior do que se pensava. A economia italiana encolheu 0,3 por cento no quarto trimestre comparado com o terceiro, e não 0,2 por cento.

A expansão na Holanda foi de 0,2 por cento ao invés de 0,3 por cento.

Portugal, onde o crescimento tinha sido divulgado como zero na comparação com o trimestre imediatamente anterior, teve contração de 0,2 por cento.

Somente o avanço das exportações e dos estoques impediu que a zona do euro voltasse ao vermelho, pois a contribuição ao número trimestral do governo e do consumo privado foi zero e o investimento subtraiu 0,3 ponto percentual.

A contribuição positiva dos estoques foi de 0,1 ponto percentual e a contribuição do comércio líquido foi de 0,2 ponto percentual.

A Eurostat disse também que os preços no atacado da zona do euro subiram 0,1 por cento em fevereiro ante janeiro, como esperado por economistas ouvidos pela Reuters, com uma queda anual de 0,5 por cento. Economistas esperavam um recuo anual de 0,4 por cento.
 

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