Economia

Economia vai melhorar no segundo semestre, diz Levy

Segundo o ministro da Fazenda, o governo tomou as medidas para evitar uma recessão e diz que a economia irá melhorar na segunda metade do ano


	O ministro da Fazenda Joaquim Levy: "o segundo trimestre é de transição"
 (Edilson Rodrigues/Agência Senado/Fotos Públicas)

O ministro da Fazenda Joaquim Levy: "o segundo trimestre é de transição" (Edilson Rodrigues/Agência Senado/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2015 às 16h20.

Rio de Janeiro - O governo federal tomou as medidas para evitar uma recessão, disse nesta sexta-feira o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, classificando o trimestre atual como de transição e indicando que a economia brasileira irá melhorar na segunda metade do ano.

"O segundo trimestre é de transição", disse ele a jornalistas após participar de evento na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), ao repercutir o fraco desempenho da atividade entre janeiro e março.

O Produto Interno Bruto (PIB) do país encolheu 0,2 por cento no primeiro trimestre em relação ao último trimestre de 2014, com o investimento recuando novamente e registrando a maior sequência negativa da série histórica, conforme dados apresentados pelo IBGE nesta manhã.

Em esforço para melhorar as expectativas sobre o fraco nível de atividade, Levy disse que o governo tomou medidas para conter a retração econômica e que outras ações serão adotadas para reanimar a atividade.

Ele citou que o Plano Safra 2015/2016 será lançado na próxima semana em valor expressivo, mencionou a alteração no compulsório de poupança como estímulo ao financiamento habitacional e fez referência ao novo nível de cotação do real frente ao dólar.

"Esperamos que alguns setores reajam ao novo câmbio", disse Levy.

Segundo o ministro, as medidas estão sendo adotadas para que a transição da economia ocorra "com o menor sacrifício possível".

Voltando a falar sobre a importância de manutenção da nota grau de investimento da economia brasileira pelas agências de classificação de risco, ele avaliou que a eventual perda desse selo poderia encarecer custos para empresas e prejudicar o nível de emprego.

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