Economia

Economia para pagar juros da dívida cai 50,7% em janeiro

Governo Central registrou superávit primário de R$ 12,954 bilhões em janeiro, com queda de 50,7% em relação ao resultado do mesmo período do ano passado


	Moedas de Real: Tesouro e o Banco Central apresentaram resultado positivo de R$ 17,55 bilhões
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Moedas de Real: Tesouro e o Banco Central apresentaram resultado positivo de R$ 17,55 bilhões (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2014 às 14h29.

Brasília - O Governo Central (Previdência Social, Tesouro Nacional e Banco Central) registrou superávit primário (economia para o pagamento dos juros da dívida pública) de R$ 12,954 bilhões em janeiro, com queda de 50,7% em relação ao resultado do mesmo período do ano passado, R$ 26,287.

O Tesouro e o Banco Central apresentaram resultado positivo de R$ 17,55 bilhões, enquanto a Previdência teve déficit de R$ 4,595 bilhões.

A arrecadação recorde de janeiro não foi suficiente para cobrir o déficit.

O Tesouro Nacional informou que a queda em janeiro, na comparação com o resultado do mesmo período do ano passado, deve-se à sazonalidade de receitas, transferências e despesas, incluída a Lei Kandir, com a redução na antecipação de pagamentos do ajuste anual do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (IRPJ/CSLL) obtido no ano passado, ao incremento nas transferências a estados e municípios, por causa do aumento de tributos compartilhados em função do Refis (programa de refinanciamento de dívida tributárias), entre outros.

O aumento das despesas ficou em 19,5%.

Já as receitas do Governo Central em janeiro cresceram R$ 7,8 bilhões (6,6%) relativamente ao mesmo mês do ano passado.

De acordo com o Tesouro, a explicação tem a ver com a redução da antecipação de pagamentos em janeiro, do ajuste do IRPJ/CSLL referente ao lucro obtido no ano anterior, desonerações e crescimento na arrecadação do Imposto sobre produtos Industrializados (IPI), especialmente fumo e automóvel, com acréscimo de R$ 514,9 milhões.

Outro fator foram as receitas de concessões, com crescimento de R$ 463,1 milhões e, entre outras coisas, o aumento do imposto de Renda sobre rendimentos do trabalho, com R$ 987,9 milhões.

No início da tarde desta sexta-feira, o Banco Central divulga o resultado fiscal de todo o setor público,que inclui os estados e municípios e suas estatais.

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