Economia

Economia mundial teve maior crescimento em seis anos, diz ONU

O documento prevê um avanço de 3% em 2017, que deve continuar estável no próximo ano

Crescimento: para o Desa, 2017 também foi marcado por mercados financeiros globais "incrivelmente dinâmicos" (leviticus/Thinkstock)

Crescimento: para o Desa, 2017 também foi marcado por mercados financeiros globais "incrivelmente dinâmicos" (leviticus/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 11 de dezembro de 2017 às 17h08.

Um relatório das Nações Unidas lançado esta segunda-feira (11), em Nova York, indica que este ano a economia mundial ganhou força com a diminuição das fragilidades associadas à crise financeira global e teve o maior crescimento desde 2011.

O documento prevê um avanço de 3% em 2017, que deve continuar estável no próximo ano, segundo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU (Desa). A informação é da ONU News.

O estudo destaca que a melhora na situação econômica global oferece uma oportunidade aos países para se concentrarem em criar políticas sobre questões de longo prazo. Entre elas, o crescimento econômico de baixo carbono, a redução das desigualdades, a diversificação econômica e a eliminação de barreiras profundas que dificultam o desenvolvimento.

De forma geral, "as condições de investimento melhoraram num contexto de baixa volatilidade financeira, redução de fragilidade no setor bancário, recuperação em vários setores de commodities e uma previsão macroeconômica global mais sólida", aponta o documento.

Incertezas

Já as razões que podem afetar de forma negativa os investimentos incluem incertezas sobre política comercial, impacto do ajuste do balanço nos principais bancos centrais, o aumento da dívida e os riscos financeiros de longo prazo.

Para o Desa, 2017 também foi marcado por mercados financeiros globais "incrivelmente dinâmicos". No entanto, essas condições ocorrem ao mesmo tempo em que existem "vários riscos persistentes e incertezas no sistema financeiro global".

O relatório destaca haver muitas economias em desenvolvimento e em transição que continuam a ser vulneráveis e a correr riscos. Esses fatores incluem contração desordenada nas condições de liquidez globais e a retirada repentina de capital.

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