Economia

Economia latino-americana cresce 1,2% em 2018, abaixo de 2017, diz Cepal

Cepal destaca que o crescimento recuou tanto na América do Sul, de 0,8% em 2017 a 0,6% este ano, como na América Central, Cuba e Haiti (de 3,4% a 3,2%)

América Latina: economia na região teve leve recuo em 2018 ante 2017 (Thinkstock/Thinkstock)

América Latina: economia na região teve leve recuo em 2018 ante 2017 (Thinkstock/Thinkstock)

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EFE

Publicado em 20 de dezembro de 2018 às 14h29.

Última atualização em 20 de dezembro de 2018 às 14h30.

Santiago do Chile - A economia da América Latina e do Caribe fechará o ano de 2018 com um frágil crescimento de 1,2 por cento, um décimo menos a que o 1,3 por cento registrado em 2017, no contexto de um "cenário mundial complexo", afirmou nesta quinta-feira, 20, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) em Santiago do Chile.

No seu balanço preliminar das economias da região para 2018, a Cepal destaca que o crescimento se debilitou este ano tanto na América do Sul, de 0,8 por cento em 2017 a 0,6 por cento este ano, como na América Central, Cuba e Haiti (de 3,4 por cento a 3,2 por cento).

No Caribe, por outro lado, a recuperação após o impacto dos desastres naturais de 2017 contribui para uma aceleração do crescimento, de 0,2 por cento no ano passado a 1,9 por cento em 2018.

Em nível de países, se destacam com os maiores aumentos do Produto Interno Bruto (PIB) República Dominicana (6,3 por cento), Antígua e Barbuda (5,3 por cento), Granada (5,2 por cento), Bolívia (4,4 por cento), Panamá (4,2 por cento), Paraguai (4,2 por cento), Chile (3,9 por cento), Peru (3,8 por cento), Honduras (3,7 por cento), Guiana (3,4 por cento), São Vicente e Granadinas (3,2 por cento) e Costa Rica (3 por cento).

Em seguida estão Guatemala (2,9 por cento), Bahamas (2,5 por cento), Santa Lúcia (2,5 por cento), El Salvador (2,4 por cento), México (2,2 por cento), Belize (2,2 por cento), São Cristóvão e Nevis (2,1 por cento), Uruguai (1,9 por cento), Suriname (1,9 por cento), Trinidade e Tobago (1,9 por cento), Jamaica (1,5 por cento), Haiti (1,4 por cento), Brasil (1,3 por cento), Cuba (1,1 por cento) e Equador (1 por cento).

No outro lado da balança, a Venezuela fecha o ano com uma queda do seu PIB de 15 por cento, enquanto a caribenha Dominica recuou 4,4 por cento, a economia da Argentina termina com um retrocesso de 2,6 por cento e Barbados com uma baixa de 0,5 por cento.

Para 2019, em um cenário de "maiores incertezas, provenientes de diferentes frentes", a Cepal prevê para a região um crescimento econômico médio de 1,7 por cento.

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