Economia

Economia grega voltará a crescer em 2014

O índice de desemprego continuará sendo um dos mais elevados da União Europeia, mas cairá de 27% da população ativa em 2013 a 26% este ano e 24% em 2015


	Grécia: o país evitou declarar uma moratória da dívida graças a programas de resgate internacionais que totalizaram 240 bilhões de euros
 (Garth Burger/Stock.xchng)

Grécia: o país evitou declarar uma moratória da dívida graças a programas de resgate internacionais que totalizaram 240 bilhões de euros (Garth Burger/Stock.xchng)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 11h58.

Bruxelas - A Grécia, país da Eurozona em grave crise econômica, voltará a crescer em 2014, e a tendência deve registrar aceleração em 2015, com melhores níveis de desemprego e endividamento, segundo estimativas da Comissão Europeia.

O Produto Interno Bruto (PIB) grego sofreu em 2013 a quinta contração anual consecutiva (-3,7%), mas segundo os cálculos da Comissão o país deixará a recessão em 2014, com um crescimento de 0,6%, que deve chegar a 2,9% em 2015.

O índice de desemprego continuará sendo um dos mais elevados da União Europeia, mas cairá de 27% da população ativa em 2013 a 26% este ano e 24% em 2015.

E a dívida pública de Atenas, que desde o início da crise registrou um crescimento vertiginoso, parece ter alcançado o teto: cairá de 177,3% do PIB em 2013 a 177% em 2014, e depois a 171,9% em 2015, destaca a Comissão.

A Comissão Europeia (executivo da União Europeia) ressalta que "os avanços em termos de estabilidade orçamentária e competitividade respaldam a confiança e a recuperação do país".

A Grécia evitou declarar uma moratória da dívida graças a programas de resgate internacionais que totalizaram 240 bilhões de euros e a um perdão de € 107 bilhões de seus credores privados.

Acompanhe tudo sobre:Crise gregaEuropaGréciaPiigsUnião Europeia

Mais de Economia

Estamos performando melhor, diz Haddad sobre descongelamento de R$ 1,7 bi do Orçamento

Free Flow: a revolução do transporte rodoviário no Brasil

Governo reduz contenção de despesas públicas de R$ 15 bi para R$ 13 bi e surpreende mercado

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025