Economia

Economia global vai mal e G20 liderará retomada, diz China

Em abril, o Fundo Monetário Internacional reduziu pela quarta vez em um ano sua estimativa para o crescimento global em 2016, para 3,2%


	Ministro do Comercio chinês, Gao Hucheng (esquerda), reforça importância do G20
 (Adek Berry/AFP)

Ministro do Comercio chinês, Gao Hucheng (esquerda), reforça importância do G20 (Adek Berry/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2016 às 11h40.

Xangai - A economia global encontra-se numa situação ruim e as principais economias devem liderar o caminho para resolver os problemas, entre eles o crescimento lento e o comércio fraco, disse o ministro do Comércio da China, Gao Hucheng, neste sábado.

Gao fez os comentários no início de um encontro de dois dias de ministros do comércio dos países que compõem o G20, em Xangai, e no momento em que pairam incertezas sobre as projeções econômicas, que apontam um baixo crescimento da economia global, e se agravaram após as repercussões da saída britânica da União Europeia.

A recuperação da economia global continua "complicada e sombria", disse Gao. "O comércio global está estremecido, os investimentos internacionais ainda precisam se recuperar aos níveis anteriores à crise financeira, a economia global ainda precisa encontrar a propulsão para um crescimento forte e sustentável", acrescentou.

"Nas atuais circunstâncias, a comunidade internacional espera que o G20 demonstre liderança na resolução dos problemas proeminentes que enfrentamos, injetando ímpeto à recuperação e ao crescimento", afirmou ele.

Em abril, o Fundo Monetário Internacional reduziu pela quarta vez em um ano sua estimativa para o crescimento global em 2016, de 3,4 por cento para 3,2 por cento. As projeções são afetadas pelo enfraquecimento da demanda global e por riscos geopolíticos. A perspectiva é de que deverá haver uma quinta redução da estimativa pelo FMI.

A Organização Mundial do Comércio (OMC) estima que 2016 vá ser o quinto ano consecutivo de crescimento abaixo de 3 por cento no comércio global, e o diretor-geral da organização, Roberto Azevêdo, disse na sexta-feira que as trocas comerciais continuariam a crescer pouco no início do terceiro trimestre deste ano.

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