Economia

Economia global recuperou metade da queda, diz Deutsche Bank

Segundo a equipe do banco, a recuperação até agora tem sido “significativamente mais rápida” por causa dos enormes estímulos de governos e bancos centrais

BC divulga Relatório de Pesquisa em Economia e Finanças e elege as publicações mais prestigiadas do mundo (Dado Ruvic/Reuters)

BC divulga Relatório de Pesquisa em Economia e Finanças e elege as publicações mais prestigiadas do mundo (Dado Ruvic/Reuters)

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Bloomberg

Publicado em 21 de setembro de 2020 às 09h33.

A economia global mostra retomada mais rápida do que o esperado, e o PIB mundial já recuperou metade da queda causada pela pandemia, de acordo com economistas do Deutsche Bank.

Segundo a equipe do banco, a recuperação até agora tem sido “significativamente mais rápida” do que o previsto por causa do efeito dos enormes estímulos de governos e bancos centrais, bem como ao sucesso de alguns países em conter o coronavírus.

“Estimamos que o nível do PIB global esteja aproximadamente na metade do caminho de volta ao nível pré-vírus, e agora vemos essa jornada sendo completada em meados do próximo ano, alguns trimestres mais cedo do que em nossa previsão anterior”, disseram o responsável de pesquisa econômica do Deutsche Bank, Peter Hooper, e outros economistas do banco em relatório.

 

Economia global recuperou metade da queda, diz Deutsche Bank

Embora a economia global deva registrar recessão recorde, há sinais de que a queda pode não ser tão profunda quanto se temia. Na semana passada, a OCDE atualizou suas projeções para 2020, prevendo recessões menores em muitos países avançados.

Embora muito mais otimista, o Deutsche Bank também disse que o ritmo de recuperação deve desacelerar nos próximos meses, e pode haver consequências negativas duradouras devido a mudanças no comportamento do consumidor e estragos no mercado de trabalho.

Além disso, o banco alertou que os riscos do mercado financeiro aumentaram devido ao maior endividamento e valuations elevados em renda variável.

“As crises financeiras muitas vezes foram desencadeadas no passado sob tais condições pela mudança inevitável do afrouxamento para o aperto monetário, o que provavelmente ainda está vários anos distante, mas que poderia surpreender antes”, disseram.

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