Economia

Economia francesa tem fôlego; crescimento alemão desacelera

Países da zona do euro parecem estar sendo beneficiados neste ano pelos preços baixos de energia e alimentos


	Zona do euro: crescimento trimestral de 0,6 por cento registrado pela França superou as expectativas do mercado
 (Denis Charlet/AFP)

Zona do euro: crescimento trimestral de 0,6 por cento registrado pela França superou as expectativas do mercado (Denis Charlet/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2015 às 09h11.

Paris/Berlim - O crescimento econômico da França nos primeiros três meses de 2015 foi o mais rápido em dois anos, mas a Alemanha desacelerou em relação à velocidade robusta com que se expandiu no ano passado, mostraram dados oficiais divulgados nesta quarta-feira.

O crescimento trimestral de 0,6 por cento registrado pela França superou as expectativas do mercado de expansão de 0,4 por cento, mas a maior economia da Europa decepcionou ao crescer 0,3 por cento, bem abaixo da taxa de 0,7 por cento registrada no último trimestre de 2014.

Países da zona do euro parecem estar sendo beneficiados neste ano pelos preços baixos de energia e alimentos, pelo euro mais fraco e pelos estímulos econômicos do Banco Central Europeu (BCE), que vem injetando recursos na economia.

Mas com o preço do petróleo bem mais alto do que estava em janeiro e os custos de financiamento dos governos começando a subir novamente, apesar das compras de títulos conduzidas pelo BCE, há nuvens no horizonte.

A expansão econômica da Alemanha pressionou o crescimento da zona do euro como um todo, que cresceu 0,4 por cento entre janeiro e março na comparação com os três meses anteriores, chegando a uma expansão de 1,0 por cento sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

Ambas as leituras ficaram aquém das expectativas de analistas.

O governo francês projetou que sua economia vai crescer pelo menos 1 por cento neste ano, após expandir apenas 0,2 por cento no ano passado. Os números desta quarta-feira sugeriram que essa meta pode ser excedida, embora provavelmente não o suficiente para reduzir a taxa de desemprego de dois dígitos.

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