Economia

Economia é motivo de preocupação para 92,8% dos brasileiros

Levantamento CNT/MDA aponta que 92,8% dos brasileiros estão preocupados com a atual situação econômica do país


	Nota de real: para fatia de 50,1% dos entrevistados, o Brasil está parado em relação à economia
 (Agência Brasil)

Nota de real: para fatia de 50,1% dos entrevistados, o Brasil está parado em relação à economia (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 23 de março de 2015 às 22h21.

Brasília - Levantamento CNT/MDA publicado nesta segunda-feira, 23, aponta que 92,8% dos brasileiros estão preocupados com a atual situação econômica do país.

Para fatia de 50,1% dos entrevistados, o Brasil está parado em relação à economia. Para 38% dos consultados, o País está em retrocesso e 7,2% acham que a economia nacional está em desenvolvimento.

Foram entrevistadas 2.002 pessoas entre os dias 16 e 19 de março de 2015 e a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

A pesquisa CNT/MDA mostrou ainda, que 63,9% dos entrevistados consideram que a inflação está alta. Para 29,2%, ela está sem controle e 3,1% acham que a inflação está baixa.

Uma parcela de 91,2% disse que já sentiu os reflexos da inflação.

Do público ouvido, 68,7% consideraram que o compromisso de controle da inflação não será mantido pelo governo federal. Outra parcela de 66,9% acredita que as medidas tomadas atualmente pelo governo federal não serão capazes de reverter a crise em que o país se encontra.

A pesquisa CNT/MDA verificou também que, para 82,9% dos entrevistados, a presidente Dilma não está sabendo lidar com a crise econômica. Para 49,5% dos consultados, até o final do mandato a situação vai piorar.

Na avaliação de 63,9%, a atual situação econômica do Brasil é resultado, principalmente, da corrupção. Fatia de 26,5% considera que é resultado da má gestão pública.

Para 68,6% dos entrevistados, o custo de vida vai aumentar em 2015. Entre os consultados, 77,2% informaram ter reduzido despesas por causa da situação econômica atual e 82,3% consideram que o preço dos alimentos vai aumentar nos próximos 12 meses. Em relação aos aumentos ocorridos no início do ano (energia, água, combustível), 61,1% avaliam que foram desnecessários. Parcela de 43,4% dos entrevistados disse ter medo de ficar desempregado.

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