Economia

Economia dos EUA se recuperará este ano, diz Geithner

Melhora na crise da zona do euro e menor vulnerabilidade dos EUA a choques de petróleo devem contribuir para aceleração do crescimento, afirmou o secretário do Tesouro

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Washington - O secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, que deixa o cargo hoje, afirmou em uma entrevista para a Associated Press que a economia do país vai se fortalecer este ano, desde que o Congresso evite um corte excessivo nos gastos do governo e a situação na Europa comece a melhorar gradualmente.

"A economia está mais forte do que as pessoas pensam", comentou Geithner. Ele concorda com muitos analistas privados que dizem que o crescimento da economia norte-americana vai acelerar em 2013, em parte porque a crise na zona do euro se suavizou e também porque o país não está mais tão vulnerável a choques no mercado de petróleo.

Questionado sobre seu futuro, Geithner descartou a possibilidade de voltar para Washington como presidente do Federal Reserve. Ele foi nomeado presidente do Fed de Nova York em 2003 e estava nesse posto quando a crise financeira começou. Geithner assumiu o cargo de secretário do Tesouro em 2009 e queria sair há algum tempo, mas ficou a pedido do presidente Barack Obama.

Durante seu mandato como secretário do Tesouro, Geithner ajudou a formular as respostas do governo à crise financeira, trabalhou para que o Congresso aprovasse a Lei Dodd-Frank, de reforma do sistema financeiro, e foi um participante importante das discussões políticas sobre o teto da dívida em 2011 e sobre o "abismo fiscal" em 2012.

Ele será substituído por Jacob Lew, que até então era chefe de gabinete de Obama. As informações são da Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:EconomistasEstados Unidos (EUA)Países ricosTimothy Geithner

Mais de Economia

Taxa de desemprego no Brasil cai para 6,2% em maio

Governo Lula quer introduzir automóveis e açúcar no Mercosul

Aerolíneas Argentinas não poderá ter novas bases no Brasil, diz Anac

BID lança plano de empréstimo de até US$ 1 bilhão para governos locais na América Latina