Economia

Economia dos EUA pode crescer 3%, diz Jeffrey Lacker

Presidente do Federal Reserve de Richmond acredita em aceleração se a Casa Branca e o Congresso fecharem acordo orçamentário antes do fim do ano


	Bandeiras dos EUA: "Poderemos ter crescimento de 3% ou mais se eles fecharem um acordo até o fim do ano", disse Lacker 
 (REUTERS/Philip)

Bandeiras dos EUA: "Poderemos ter crescimento de 3% ou mais se eles fecharem um acordo até o fim do ano", disse Lacker  (REUTERS/Philip)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de novembro de 2012 às 15h44.

Charleston - O presidente do Federal Reserve de Richmond, Jeffrey Lacker, disse hoje que o crescimento da economia dos EUA poderá ter uma aceleração se a Casa Branca e o Congresso fecharem um amplo acordo orçamentário antes do fim do ano.

"Poderemos ter crescimento de 3% ou mais se eles fecharem um acordo até o fim do ano", disse Lacker durante conferência sobre perspectiva econômica.

Os EUA enfrentam a possibilidade do chamado "abismo fiscal", uma série de aumentos de impostos e de cortes de gastos que entrará em vigor em 1º de janeiro, a menos que os congressistas intervenham. Se não houver acordo, prevê Lacker, o resultado provavelmente será uma recessão moderada no país.

Lacker também destacou um descompasso entre gastos e receitas que, no longo prazo, é insustentável. Para o dirigente do Fed, provavelmente haverá algum tipo de entendimento que evite o abismo fiscal nas semanas que antecipam a posse de novos congressistas, seguido por um acordo de mais longo prazo em algum momento do ano que vem. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosEstados Unidos (EUA)Mercado financeiroFed – Federal Reserve System

Mais de Economia

LRCap 2026: governo abre consulta pública para leilão que mexe com futuro do setor energético

Linha de crédito de R$ 30 bi para exportadores afetados pelo tarifaço terá juros de até 0,82% ao mês

Leilão de energia para hidrelétricas atrai R$ 5,4 bilhões em investimentos

BNDES anuncia linha de crédito de R$ 3 bilhões para mitigar efeitos do tarifaço de Trump