Economia

PIB dos EUA tem alta anualizada de 1,1% no 2º trimestre

PIB dos Estados Unidos cresceu a taxa anual de 1,1% no segundo trimestre


	PIB dos EUA: gasto dos consumidores se expandiu no segundo trimestre
 (Tim Boyle/Bloomberg)

PIB dos EUA: gasto dos consumidores se expandiu no segundo trimestre (Tim Boyle/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2016 às 10h32.

Washington - O crescimento econômico dos Estados Unidos foi um pouco mais lento do que inicialmente esperado no segundo trimestre, com queda agressiva dos estoques das empresas ofuscando a alta nos gastos do consumidor.

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu à taxa anual de 1,1 por cento, informou o Departamento de Comércio nesta sexta-feira, em sua segunda estimativa para o PIB. O resultado foi um pouco abaixo da taxa de 1,2 por cento divulgada no mês passado.

A revisão também refletiu mais importações do que o estimado anteriormente, bem como fracos gastos por parte dos governos estaduais e locais.

A economia cresceu ao ritmo de 0,8 por cento no primeiro trimestre e 1 por cento no primeiro semestre de 2016. A revisão do crescimento do PIB no segundo trimestre ficou alinhada com as expectativas dos economistas.

A economia tem lutado para recuperar o impulso desde que a produção começou a desacelerar nos últimos seis meses de 2015, o que a coloca em risco de estagnação.

Embora os dados até agora para o terceiro trimestre tenham sido mistos, o mercado de trabalho forte deve continuar dando suporte aos gastos dos consumidores e ao crescimento nos próximos trimestres.

A produção também deve receber impulso, com as empresas reabastecendo os estoques após liquidá-los no segundo trimestre.

Os estoques empresariais caíram 12,4 bilhões de dólares no segundo trimestre, ante 8,1 bilhões de dólares no mês passado, a primeira queda desde o terceiro trimestre de 2011.

Os gastos dos consumidores foram revisados para cima para a taxa de 4,4 por cento --a mais rápida desde o quarto trimestre de 2014.

As importações foram revisadas para crescimento de 0,3 por cento, em vez de diminuir à taxa de 0,4 por cento. As exportações subiram de 1,2 por cento.

*Atualizada às 10h32

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