Economia

Economia deve receber injeção de R$110 bi até janeiro, estima Sachsida

O volume contempla a concessão do auxílio emergencial -- 45 bilhões de reais que ainda não foram pagos aos que têm direito-- e os saques do FGTS

Sachsida (foto de arquivo): o secretário falou em coletiva após divulgaçção de grade de parâmetros da Secretaria de Política Econômica (Anderson Riedel/PR/Flickr)

Sachsida (foto de arquivo): o secretário falou em coletiva após divulgaçção de grade de parâmetros da Secretaria de Política Econômica (Anderson Riedel/PR/Flickr)

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Reuters

Publicado em 17 de novembro de 2020 às 12h07.

O secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, estimou nesta terça-feira que cerca de 110 bilhões de reais devem ser injetados na economia até janeiro por medidas tomadas durante a crise do coronavírus, recursos que irão ajudar na força da retomada.

O volume contempla a concessão do auxílio emergencial -- 45 bilhões de reais que ainda não foram pagos aos que têm direito-- e os saques do FGTS ainda não realizados. Também entram na conta os recursos poupados com o auxílio emergencial que já foram pagos, disse Sachsida, sem especificá-los.

"Isso nos dá muita convicção que a economia terá a necessária tração para, liderada pelo setor de serviços, fechar 2020 com tração, entrar bem em 2021 e, passo a passo em 2021 caminharmos para um crescimento cada vez maior e mais sustentável", destacou.

Sachsida afirmou que o desemprego no Brasil está vindo majoritariamente do setor informal, que é mais flexível, e estimou que a população ocupada irá crescer em 2021 com redução do distanciamento social.

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