Economia

Economia de baixa altitude: China lidera com inovação

Setor promete inovação, eficiência e impacto no transporte e turismo com drones e redes 5G-A

Entrega via drone (lakshmiprasad S/Getty Images)

Entrega via drone (lakshmiprasad S/Getty Images)

China2Brazil
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Agência

Publicado em 23 de dezembro de 2024 às 15h35.

O ano de 2024 marcou o início da economia de baixa altitude na China, com avanços significativos em infraestrutura e inovação. Um ambiente político favorável, a crescente demanda de mercado e o fortalecimento da ecologia industrial transformam o conceito em realidade.

Segundo a agência Xinhua, o mercado da economia de baixa altitude atingirá 580 bilhões de yuans (cerca de US$ 79 bilhões), com uma taxa composta de crescimento de 16,03% até 2030. O fundo total da indústria ultrapassou RMB 100 bilhões (US$ 13,7 bilhões), consolidando a base financeira do setor.

Avanços tecnológicos e infraestrutura

Até o final de 2024, a China construiu:

  • 32 estações de serviço de voo
  • Mais de 440 rotas de drones
  • Uma das maiores redes 5G-A do mundo, presente em 330 cidades

Esses avanços permitem soluções como transporte urbano eficiente e turismo de baixa altitude, proporcionando experiências inovadoras e redução no tempo de deslocamento.

Impactos no consumo e na indústria

A economia de baixa altitude já oferece benefícios diretos:

  • No transporte, drones otimizam a logística, especialmente em áreas remotas
  • No setor agrícola, eles realizam pulverização e plantio, reduzindo custos
  • No turismo, permitem vistas aéreas únicas de paisagens naturais

Políticas regionais impulsionam o setor

Desde o início de 2024, cerca de 30 províncias chinesas incorporaram o desenvolvimento do setor em suas agendas. Exemplos incluem:

  • Xangai: criação de uma zona piloto nacional para uma “cidade do céu”
  • Guangdong: desenvolvimento de aglomeração industrial global
  • Zhejiang: construção de um polo de economia de baixa altitude até 2035
  • Suzhou: mais de 300 projetos assinados, totalizando RMB 90 bilhões

Com esse ritmo acelerado, a China consolida sua liderança no setor, que promete transformar o transporte, turismo e agricultura com tecnologias de ponta e políticas visionárias.

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