Economia

Economia crescerá menos em 2014 na visão da Focus

A previsão de crescimento da economia brasileira em 2014 recuou de 1,70% para 1,69% na pesquisa Focus, do Banco Central


	Dinheiro: para 2015, a estimativa de expansão se manteve em 2,00%
 (Bloomberg)

Dinheiro: para 2015, a estimativa de expansão se manteve em 2,00% (Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de março de 2014 às 09h30.

Brasília - A previsão de crescimento da economia brasileira em 2014 recuou de 1,70% para 1,69% na pesquisa Focus, do Banco Central.

Para 2015, a estimativa de expansão se manteve em 2,00%. Há quatro semanas, as projeções eram, respectivamente, de 1,70% e 2,00%.

A projeção para o crescimento do setor industrial em 2014, entretanto, caiu de 1,41% para 1,38%. Para 2015, economistas mantiveram a previsão de avanço industrial em 3,00%. Quatro semanas antes, a Focus apontava estimativa de expansão de 1,80% para 2014 e de 3,00% em 2015 para o setor.

Os analistas revisaram a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2014 de 34,75% para 34,70%. Há quatro semanas, estava em 34,70%. Para 2015, segue em 35,00% há 15 semanas.

O mercado financeiro manteve estável a previsão para o déficit em transações correntes em 2014. A mediana das expectativas de saldo negativo na conta corrente este ano segue em US$ 75,00 bilhões.

Para 2015, a previsão de déficit nas contas externas passou de US$ 73,50 bilhões para US$ 75,30 bilhões. Há quatro semanas, o déficit estava em US$ 75 bilhões para 2014 e em US$ 67,90 bilhões para 2015.

Na mesma pesquisa, economistas reduziram a estimativa de superávit comercial em 2014 de US$ 4,71 bilhões para US$ 4,25 bilhões. Quatro semanas antes, estava em US$ 7 bilhões.

Para 2015, a projeção se manteve em US$ 10,00 bilhões, mesmo valor de quatro semanas atrás. A pesquisa mostrou ainda que as estimativas para o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED), aquele voltado ao setor produtivo, subiu de US$ 55,40 bilhões para US$ 59 bilhões em 2014. Para 2015, ficou estável em US$ 55 bilhões, mesmo valor registrado há quatro semanas.


IGP-DI

A projeção para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2014 ficou estável em 7,03%. O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que corrige a maioria dos contratos de aluguel, no entanto, registrou alta nas expectativas, passando de 6,81% para 7,18%. Quatro semanas atrás, o mercado previa para 2014 altas de 6,03% para o IGP-DI e de 6,00% para o IGP-M.

Para 2015, a projeção para o IGP-DI segue em 5,50% há 18 semanas. Para o IGP-M, continua em 5,50% há 11 semanas.

A pesquisa também mostrou que a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em 2014 subiu de 5,89% para 5,95%. Há um mês, a expectativa dos analistas era de alta de 5,80% para o índice que mede a inflação ao consumidor em São Paulo. Para 2015, a projeção ficou estável em 5,00%, mesmo valor de quatro semanas atrás.

Os economistas mantiveram estáveis em 4,30% a expectativa de inflação dos preços administrados (as tarifas públicas) para 2014. Para 2015, a projeção também não foi alterada e segue em 5,00%. Há quatro semanas, as projeções eram de, respectivamente, 4,10% e 5,00%.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralBoletim FocusCrescimento econômicoDesenvolvimento econômicoeconomia-brasileiraMercado financeiro

Mais de Economia

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados