Economia

Economia britânica mostra recuperação, mas empréstimos públicos acumulam

As vendas no varejo subiram acima de níveis pré-pandemia em julho, o primeiro mês completo de funcionamento após o lockdown

Parlamento inglês - Reino Unido - Brexit (Jack Taylor/Getty Images)

Parlamento inglês - Reino Unido - Brexit (Jack Taylor/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 21 de agosto de 2020 às 12h01.

Última atualização em 21 de agosto de 2020 às 12h53.

A recuperação econômica do Reino Unido diante do choque da pandemia de covid-19 acelerou, mostraram dados desta sexta-feira, mas os empréstimos do governo ultrapassaram a marca de 2 trilhões de libras (2,6 trilhões de dólares) e os temores de futuras perdas de empregos seguem se acumulando.

As vendas no varejo subiram acima de níveis pré-pandemia em julho, o primeiro mês completo de funcionamento para muitas lojas após o lockdown, e dados do Índice de Gerentes de Compras (PMI) de agosto mostraram o crescimento mais rápido em quase sete anos.

Mas a economia britânica ainda enfrenta uma longa recuperação depois de recuar um recorde de 20% no segundo trimestre, o maior declínio de qualquer grande país.

"O Reino Unido ainda está observando um salto em forma de ´V´ na atividade. Mas (...) um verão quente pode rapidamente se transformar em um outono frio", disse Liz Martins, economista do HSBC, apontando para uma desaceleração na atividade empresarial da zona do euro à medida que os casos de coronavírus começam a subir novamente.

As vendas no varejo em julho no Reino Unido ficaram 1,4% acima dos níveis do ano anterior e 3,0% acima do nível anterior à pandemia, disse a Agência Nacional de Estatísticas.

O PMI Composto preliminar de agosto, que cobre a maioria dos negócios fora do varejo, atingiu seu nível mais alto desde outubro de 2013.

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