Economia

Economia brasileira cresce 1% no terceiro trimestre, aponta monitor da FGV

De acordo com a pesquisa, divulgada hoje no Rio de Janeiro, o PIB do Brasil acumula alta de 1,6% em 12 meses

FGV: economia brasileira cresceu 1% do segundo para o terceiro trimestre deste ano (Paulo Whitaker/Reuters)

FGV: economia brasileira cresceu 1% do segundo para o terceiro trimestre deste ano (Paulo Whitaker/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 22 de novembro de 2018 às 08h59.

A economia brasileira cresceu 1% do segundo para o terceiro trimestre deste ano. A informação é do Monitor do PIB (Produto Interno Bruto, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país), da Fundação Getulio Vargas (FGV).

De acordo com a pesquisa, divulgada hoje no Rio de Janeiro, o PIB se expandiu 1,7% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, e acumula alta de 1,6% em 12 meses.

Comércio foi um dos principais responsáveis pela expansão do PIB. Setor cresceu 1,3% (Marcelo Camargo/Agência Brasil/EBC)

Considerando-se apenas setembro, houve avanços de 0,4% na comparação com agosto deste ano e de 1,1% em relação a setembro de 2017.

O crescimento de 1% do segundo para o terceiro trimestre foi seguido pelos três grandes setores produtivos: serviços (0,7%), indústria (0,7%) e agropecuária (2,4%). Entre os segmentos da indústria, a maior alta foi anotada na construção (1,5%).

Também teve crescimento a indústria da transformação (0,7%).

No entanto, tiveram queda a indústria extrativa mineral (-0,7%) e a geração de eletricidade (-0,4%).

Entre os serviços, as maiores altas foram observadas nos segmentos de transportes (2,5%) e comércio (1,3%). Apenas o setor de outros serviços teve queda, de 0,1%.

Demanda

Sob a ótica da demanda, a alta foi puxada principalmente pela formação bruta de capital fixo, que são os investimentos.

O setor cresceu 7% de um trimestre para outro. O consumo das famílias também aumentou, mas de forma mais moderada: 0,7%. O consumo do governo, por outro lado, caiu 0,1%.

No setor externo, observou-se um avanço de 8,6% nas exportações entre o segundo e o terceiro trimestre. As importações, no entanto, tiveram um crescimento mais expressivo no período: 11%.

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