Economia

É possível PIB crescer de 4,0% a 5,0% em 2012, diz Fazenda

Secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, disse que a inflação neste ano deve ficar num patamar menor do que a alta de 6,5% registrada em 2011

As empresas do segmento de "serviços prestados principalmente às famílias" foram mais numerosas, somando 288.286 unidades (Wikimedia Commons)

As empresas do segmento de "serviços prestados principalmente às famílias" foram mais numerosas, somando 288.286 unidades (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2014 às 14h15.

São Paulo - O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou que é possível que o PIB no Brasil crescerá de 4% a 5% neste ano, marca que será superior à expansão estimada pelo seu ministério de 3,2% do País em 2011. "Já foram adotadas medidas de estímulo (da economia) que estarão entrando gradualmente em operação ao longo deste ano, como por exemplo o aumento do salário mínimo (para R$ 622,00), a desoneração do Super Simples, e também do micro empreendedor individual, a desoneração da folha de pagamento", disse.

"Há também os impactos defasados da redução dos juros registradas no segundo semestre do ano passado e mais recentemente algum relaxamento das medidas macroprudenciais", destacou Barbosa. "As medidas, no seu todo, entram em efeito gradualmente e promovem uma recuperação do crescimento que nós achamos que ficará (em 2012) de 4% a 5%", disse. Ele fez os comentários depois de proferir palestra no III Laporde, que está sendo realizado nesta semana na EESP-FGV.

Inflação

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, disse que inflação neste ano deve ficar num patamar menor do que os 6,5% de 2011. "Nós achamos que a inflação fica abaixo de 5%, como tem sido indicado nos relatórios de inflação do Banco Central", destacou. No Relatório Trimestral de Inflação de dezembro, o cenário de referência apontou que o IPCA deve fechar 2012 em 4,7%.

"Não deve se repetir neste ano, pelo menos com a mesma intensidade do ano passado, por exemplo, o aumento de preços de etanol. Tem um aumento, mas não será na mesma magnitude que ocorreu em 2011", disse. "Os preços das commodities se estabilizaram e algumas delas até caíram. Então, algumas coisas que pressionaram a inflação para cima no ano passado não tendem a se repetir neste ano. Mas, há sempre novos fatores. Temos que avaliar qual vai ser o impacto líquido disso", comentou, depois de realizar palestra no III Laporde, que está sendo realizado nesta semana na EESP-FGV.

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