Economia

E-commerce no Brasil perde força em julho após retomada do varejo físico

De acordo com levantamento, as vendas no varejo no Brasil no mês passado cresceram 23,1% sobre um ano antes. Em contrapartida, o ecommerce teve queda de 9,6%

 (Amanda Perobelli/Reuters)

(Amanda Perobelli/Reuters)

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Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de agosto de 2021 às 21h21.

As vendas do comércio eletrônico no Brasil perderam força em julho, na contramão do crescimento global do varejo, na esteira do o avanço da vacinação contra a Covid-19, mostrou uma pesquisa nesta terça-feira.

De acordo com levantamento da Mastercard, que mede as vendas nas lojas físicas e no varejo online, as vendas no varejo no Brasil no mês passado cresceram 23,1% sobre um ano antes. Em contrapartida, o ecommerce teve queda de 9,6%.

A pesquisa mostrou ainda que os segmentos que tiveram as maiores altas em julho foram os de restaurantes (+85%), vestuário (+66%), combustíveis (+58%) e artigos pessoais (+51%).

Segundo o gerente geral da Mastercard Brasil, Estanislau Bassols, o comércio físico seguiu dando sinais de recuperação, com crescimento das vendas em todos os setores.

"É possível notar o otimismo do consumidor à medida que avança a vacinação e o varejo tradicional volta à atividade", afirmou ele em nota.

Os números fornecem um contraponto ao otimismo de empresas de comércio eletrônico que têm alegado que a preferência por canais online seguiu crescendo no país mesmo com a retomada do varejo físico nos últimos meses.

De todo modo, na comparação com igual julho de 2019, antes portanto da pandemia, a pesquisa da Mastercard mostra as vendas totais do varejo no mês passado cresceram 34,2%, enquanto as do comércio eletrônico subiram 108,9%.

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