Economia

É cedo para falar em aceleração da economia, diz FGV

"O resultado de julho foi acompanhado pela desaceleração dos preços, que, ajudou a melhorar as expectativas sobre a política monetária", diz economista


	FGV: índices de Expectativas do Consumidor e do Setor de Serviços também avançaram, observou o economista
 (Divulgação)

FGV: índices de Expectativas do Consumidor e do Setor de Serviços também avançaram, observou o economista (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2014 às 14h45.

São Paulo - Os aumentos de 0,8% do Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) e de 0,6% do Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE) são dados notáveis diante dos seis meses de quedas consecutivas, afirma o economista da FGV/Ibre, Paulo Picchetti.

Os dois indicadores são calculados pelo FGV/Ibre e pelo The Conference Board. No entanto, de acordo com Picchetti, ainda é muito cedo para sugerir uma aceleração da atividade econômica.

"O resultado de julho foi acompanhado pela desaceleração dos preços, que, por sua vez, ajudou a melhorar as expectativas sobre o futuro da política monetária. Os índices de Expectativas do Consumidor e do Setor de Serviços também avançaram", observou o economista.

Jing Sima, economista do The Conference Board, acrescenta que a economia brasileira não deve ganhar muita força nos próximos meses.

"O avanço de julho no IACE para o Brasil foi impulsionado, principalmente, pela melhoria das exportações, pelo Setor de Serviços, e pelos preços das ações. No entanto, a demanda doméstica continua lenta e os indicadores de produção diminuem constantemente. Apesar da melhora de julho, a evolução do IACE continua sugerindo que a economia brasileira não deve ganhar muita força nos próximos meses", disse.

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