Economia

Dubai quer se tornar centro econômico do Islã até 2016

O governo revelou hoje a sua estratégia para explorar o mercado global de bens e serviços que obedecem a Lei Sharia, avaliado em US$ 8 trilhões


	Burj Khalifa, prédio mais alto do mundo,visto entre casas em Dubai: cidade quer ser novo centro econômico
 (Alexander Hassenstein/Getty Images)

Burj Khalifa, prédio mais alto do mundo,visto entre casas em Dubai: cidade quer ser novo centro econômico (Alexander Hassenstein/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2013 às 12h32.

Dubai - Dubai anunciou neste sábado um ambicioso plano para se estabelecer como principal centro global para produtos e serviços compatíveis com o Islã dentro de três anos.

A Cidade-Estado, que já se firmou como um reduto mundial para transporte aéreo e transações comerciais, bem como um centro financeiro regional, espera ser o pivô da economia islâmica.

O governo revelou hoje a sua estratégia para explorar o mercado global de bens e serviços que obedecem a Lei Sharia, avaliado em US$ 8 trilhões e destinado a uma população de 1,6 bilhão de muçulmanos, cujo comércio exterior soma US$ 4 trilhões.

"A importância da economia islâmica não está limitada ao crescimento significativo alcançado nos últimos anos. Pelo contrário, sua importância reside no fato de que é um dos setores que devem testemunhar a expansão mais rápida por vários anos", disse o governo de Dubai em comunicado. "A economia do mundo islâmico está crescendo a uma taxa de 10% a 15% por ano", acrescentou. Fonte: Dow Jones Newswires.

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