Economia

Duas passageiras do voo da TAM permanecem internadas

Segundo a companhia aérea, elas continuam no hospital "para exames complementares"


	Avião da TAM: a turbulência aconteceu quando a aeronave passou pela linha do Equador e foi sentida por cerca de dez minutos
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Avião da TAM: a turbulência aconteceu quando a aeronave passou pela linha do Equador e foi sentida por cerca de dez minutos (.)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h33.

São Paulo - Os passageiros do voo da TAM, que viajava de Madri para São Paulo e teve de fazer um pouso forçado no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, chegaram ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, às 17h30 dessa segunda-feira, 2.

Três comissários e 12 passageiros, que ficaram feridos, foram levados para o Instituto José Frota (IJF), maior hospital de emergência da capital cearense.

Segundo a TAM, apenas duas passageiras precisaram ser internadas "para exames complementares": a colombiana Tatiana Indira Roncancio Velandia, de 32 anos, com fratura na coluna, e a peruana Graciela Anadeia Aguiar Di Carlier, de 52 anos, com trauma na clavícula.

Elas permaneceram em Fortaleza e ainda não haviam recebido alta até a manhã desta terça-feira, 3. Ao todo, o voo contava com 168 passageiros e 16 tripulantes.

O físico colombiano Andrés Martínez, de 30 anos, afirmou que a viagem estava tranquila até o momento da turbulência. "A viagem estava em voo de cruzeiro, mas, de repente, começou a tremer e parecia que o avião estava caindo. Eu estava de cinto de segurança, mas dava para ver pessoas, malas e coisas no ar."

O Airbus A330 da TAM fazia o voo 8065, que saiu às 22 horas de domingo, 1, de Madri. A turbulência aconteceu quando a aeronave passou pela linha do Equador e foi sentida por cerca de dez minutos, segundo relatos dos passageiros.

Muitas pessoas dormiam sem cinto de segurança e pelo menos nove estavam em pé na fila do banheiro, quando o incidente aconteceu, por volta da 1h50 dessa segunda.

Segundo Martínez, algumas pessoas apresentavam feridas na cabeça, após terem batido com força no teto da aeronave. "Foi a pior situação que já aconteceu na minha vida, eu não gostaria de repetir. Já pensava que estava do ‘outro lado’", disse Cláudio Aleiva, cozinheiro paraguaio de 40 anos.

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