Economia

Draghi diz que BCE está de olho em mercados emergentes

Riscos provenientes da volatilidade em mercados emergentes ainda não surtiram efeitos na economia da zona do euro


	Mario Draghi: "Os motivos por trás dessa situação nas economias emergentes são bastante complexos e estão fora do controle das autoridades da zona do euro"
 (Getty Images)

Mario Draghi: "Os motivos por trás dessa situação nas economias emergentes são bastante complexos e estão fora do controle das autoridades da zona do euro" (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 11h44.

Frankfurt - O Banco Central Europeu está de olho nos riscos provenientes da volatilidade em mercados emergentes, que ainda não surtiram efeitos na economia da zona do euro, afirmou nesta quinta-feira o presidente do BCE, Mario Draghi.

Fortes desvalorizações cambiais e demanda mais fraca em mercados emergentes podem ampliar as pressões deflacionárias na zona do euro, que tem maior exposição a esses mercados do que os Estados Unidos e o Japão.

"Os motivos por trás dessa situação nas economias emergentes são bastante complexos e estão fora do controle das autoridades da zona do euro", disse Draghi em entrevista à imprensa após a reunião do BCE.

Além disso, o bloco até agora tem mostrado "boa resiliência" aos acontecimentos nesses mercados, acrescentou ele.

Sinais de desaceleração do crescimento na China e a redução do estímulo monetário dos EUA provocaram vendas generalizadas nos mercados emergentes, motivando altas altas abruptas nas taxas de juros em países como Índia, África do Sul e Turquia.

Acompanhe tudo sobre:BCEMario DraghiPaíses emergentes

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo