Economia

Dólar vai cair assim que voltarem investimentos externos, diz Guedes

Ele avaliou que a combinação atual de juros baixos e um dólar no patamar de "5, 5 e pouco" reais está impulsionando as exportações, apesar da crise

Paulo Guedes: o ministro disse que o plano A do governo é encerrar o auxílio emergencial no fim de 2020 (Andre Borges/Getty Images)

Paulo Guedes: o ministro disse que o plano A do governo é encerrar o auxílio emergencial no fim de 2020 (Andre Borges/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 13 de novembro de 2020 às 12h15.

Última atualização em 13 de novembro de 2020 às 12h21.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira que o câmbio vai descer assim que voltarem em massa os investimentos externos para o país.

"Aí é garantia que Brasil finalmente retomou crescimento", disse ele ao participar virtualmente do Encontro Nacional de Comércio Exterior (ENAEX).

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Ele avaliou que a combinação atual de juros baixos e um dólar no patamar de "5, 5 e pouco" reais está impulsionando as exportações, apesar da crise.

Guedes também voltou a dizer que o plano A do governo é chegar ao fim do ano e encerrar o auxílio emergencial, aterrissando em seguida no Bolsa Família, já que não há no momento consenso político para formatação de um novo programa de transferência de renda que consolide iniciativas já existentes num só benefício.

"Enquanto essa discussão não estiver estabelecida, e ela não está, o que vai acontecer é voltar para o Bolsa Família e acabou", disse ele. "Não vamos fazer aventura, não vamos gastar o que não pudermos."

Criação de empregos

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta sexta-feira que o ritmo de criação de empregos no país está tão forte que talvez seja difícil mantê-lo.

"É um fato que Brasil está saindo da recessão", disse o ministro durante participação no Encontro Nacional do Comércio Exterior (Enaex).

O ministro reafirmou que o governo não descumprirá o teto de gastos, o que classificou como uma "barreira contra a irresponsabilidade", e afirmou que os impostos não serão elevados.

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