Economia

Dólar "defasado" dificulta recuperação da indústria, diz CNI

Apesar de defender o preço do dólar em um patamar mais elevado, a CNI afirma que outros fatores são fundamentais para trazer mais competitividade ao setor


	Dólar: durante a audiência, a CNI apresentou aos senadores o Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022, que estabelece metas e diretrizes para melhoria da indústria nacional.
 (REUTERS/Beawiharta)

Dólar: durante a audiência, a CNI apresentou aos senadores o Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022, que estabelece metas e diretrizes para melhoria da indústria nacional. (REUTERS/Beawiharta)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2013 às 14h38.

Brasília – Mesmo com a alta do dólar nos últimos dias, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, ressaltou que a cotação da moeda estrangeira está “desafasada” e tem “contribuído” para a dificuldade de recuperação do setor. “O dólar defasado favorece importações, principalmente importações de produtos manufaturados”, disse Andrade, após participar hoje (18) de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos, no Senado.

Apesar de defender o preço do dólar em um patamar mais elevado, Robson Andrade disse que outros fatores são fundamentais para trazer mais competitividade ao setor industrial. “Não trabalhamos para a subida do dólar. Trabalhamos para a competitividade da indústria por infraestrutura, custo do trabalho, inovação, pela redução da carga tributária no Brasil que é extramente elecada”, explicou.

Durante a audiência, a CNI apresentou aos senadores o Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022, que estabelece metas e diretrizes para melhoria da indústria nacional e aumento da competitividade.

O Banco Central (BC) tem feito várias intervenções no mercado de câmbio para conter a alta da moeda norte-americana cuja cotação está em torno de R$ 2,18. Na semana passada, o BC promoveu quatro intervenções no mercado de câmbio, vendendo dólares no mercado futuro, quando a moeda passou de R$ 2,15. O governo também retirou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 1% cobrado sobre a venda de moeda estrangeira no mercado futuro para aumentar a oferta e segurar a cotação.

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