Economia

Dívida pública federal fecha agosto em R$ 2,169 trilhões

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 25, pelo Tesouro Nacional. Em julho, o estoque estava em R$ 2,173 trilhões


	Dinheiro: em julho, o estoque estava em R$ 2,173 trilhões
 (Marcos Santos/usp imagens)

Dinheiro: em julho, o estoque estava em R$ 2,173 trilhões (Marcos Santos/usp imagens)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2014 às 15h21.

Brasília - O estoque da dívida pública federal (DPF) caiu 0,17% em agosto (o equivalente a R$ 3,640 bilhões), atingindo R$ 2,169 trilhões.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 25, pelo Tesouro Nacional. Em julho, o estoque estava em R$ 2,173 trilhões.

A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 15,174 bilhões no mês passado.

A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) caiu 0,33% e fechou o mês em R$ 2,075 trilhões.

A Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 3,53% maior, somando R$ 94,42 bilhões em agosto.

Os estrangeiros aumentaram a aquisição de títulos do Tesouro Nacional em agosto.

A participação dos investidores estrangeiros no estoque da DPMFi subiu de 18,52% em julho para 18,80% em agosto, somando R$ 390,16 bilhões, segundo os dados divulgados pelo Tesouro Nacional. Em julho, o estoque estava em R$ 385,67 bilhões.

A categoria das instituições financeiras teve elevação na participação do estoque da DPMFi de 28,25% em julho para 28,43% em agosto.

Os Fundos de Investimentos aumentaram a fatia de 21,17% para 21,21%. Já as seguradores tiveram redução na participação de 4,03% para 3,98%.

A categoria Previdência reduziu a participação de 17,42% para 17,26% no período.

Prazo e correção

A parcela da DPF a vencer em 12 meses caiu de 27,70% em julho para 25,91% em agosto, segundo o Tesouro Nacional.

O prazo médio da dívida subiu de 4,41 anos em julho para 4,47 anos em agosto.

O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 11,04% ao ano em julho para 10,83% ao ano em agosto.

A parcela de títulos atrelados à Selic na DPF foi a única categoria que ficou fora das bandas do Plano Anual de Financiamento (PAF) em agosto, com participação de 20,21%. A meta é que esses papeis encerrem o ano entre 14% e 19%.

A participação de títulos prefixados subiu de 39,03% em julho para 40,74% em agosto, dentro da banda do PAF, que vai de 40% até 44%.

Os títulos remunerados pela inflação caíram para 34,81% do estoque da DPF em agosto, ante 37,01% em julho.

O resultado fez com que a categoria voltasse para a banda do PAF, que vai de 33% a 37%.

Os papéis cambiais elevaram a participação na DPF de 4,10% em julho para 4,24% em agosto.

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