Dívida pública: no mesmo período, a dívida pública mobiliária interna avançou 3,08 por cento, a 3,114 trilhões de reais (Divulgação/Thinkstock)
Reuters
Publicado em 24 de abril de 2017 às 10h33.
Última atualização em 24 de abril de 2017 às 11h22.
Brasília - A dívida pública federal cresceu 3,17 por cento em março sobre fevereiro, a 3,234 trilhões de reais, mas ainda não entrou no intervalo de referência estabelecido pelo Tesouro Nacional para o ano, informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira.
No Plano Anual de Financiamento (PAF), o Tesouro fixou a faixa de 3,45 trilhões a 3,65 trilhões de reais para a dívida pública federal em 2017.
O avanço em março foi puxado pelo aumento de 3,08 por cento da dívida pública mobiliária interna, a 3,114 trilhões de reais, em função da emissão líquida de 63,34 bilhões de reais de um lado e, de outro, da apropriação positiva de juros de 29,84 bilhões de reais.
Já a dívida externa registrou expansão de 5,59 por cento em março sobre o mês anterior, a 120,30 bilhões de reais, sob o impacto da valorização do dólar frente ao real e da emissão líquida de 3,26 bilhões de reais. No mês, o Tesouro emitiu 1 bilhão de dólares do título Global 2026.
Segundo o Tesouro, os títulos prefixados continuaram com maior peso na dívida, com fatia de 34,86 por cento, acima dos 34,15 por cento de fevereiro, e permanecendo dentro do intervalo de 32 a 36 por cento para 2017.
Já os títulos pós-fixados, representados pelas LFTs, tiveram sua participação reduzida a 29,32 por cento em março, ante 29,70 por cento. Para o ano, o Tesouro fixou para os papéis a faixa de 29 a 33 por cento de participação.
Os papéis corrigidos pela inflação também têm o mesmo objetivo para o ano. Em março, responderam por 31,97 por cento da dívida, abaixo dos 32,39 por cento em fevereiro.
A participação dos investidores estrangeiros em títulos da dívida interna teve mais uma queda, passando a 13,26 por cento em março, sobre 13,66 em fevereiro.