Economia

Dívida pública federal cresce 1,51% em março, divulga Tesouro

Já a dívida externa avançou 2,64 por cento na mesma base de comparação, na esteira do enfraquecimento do real no período

Dívida pública do Brasil cresceu 1,51 por cento em março sobre fevereiro (Sergio Moraes/Reuters)

Dívida pública do Brasil cresceu 1,51 por cento em março sobre fevereiro (Sergio Moraes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 27 de abril de 2018 às 10h12.

Última atualização em 27 de abril de 2018 às 10h34.

Brasília - A dívida pública federal do Brasil cresceu 1,51 por cento em março sobre fevereiro, a 3,636 trilhões de reais, segundo mês seguido de alta, divulgou o Tesouro Nacional nesta sexta-feira.

Para 2018, o Plano Anual de Financiamento (PAF) fixou um intervalo de 3,78 trilhões a 3,98 trilhões de reais para o estoque da dívida pública total.

No período, a dívida pública mobiliária interna teve alta de 1,47 por cento, a 3,507 trilhões de reais, devido à emissão líquida de 24,11 bilhões de reais e apropriação positiva de juros de 26,76 bilhões de reais.

Já a dívida externa avançou 2,64 por cento na mesma base de comparação, na esteira do enfraquecimento do real no período.

O dólar subiu 1,77 por cento em março, em meio a grandes preocupações sobre uma possível guerra comercial após os Estados Unidos terem decidido aplicar tarifas para as importações de aço e alumínio.

Em relação à composição, os títulos prefixados seguiram com maior peso na dívida pública federal, a 35,39 por cento do total, acima dos 34,33 por cento em fevereiro e dentro da meta de 32 a 36 por cento no ano.

Já os títulos atrelados à taxa flutuante, como a Selic, encerraram o mês com 31,29 por cento do geral, abaixo dos 32,38 por cento em fevereiro. Para o ano, o objetivo no PAF é que esses papéis, representados pelas LFTs, fiquem entre 31 a 35 por cento da dívida pública federal.

Os títulos indexados à inflação, por sua vez, responderam por 29,64 por cento da dívida total em março, contra 29,66 por cento no mês anterior, sendo que a referência para o ano é de 27 a 31 por cento.

A participação dos investidores estrangeiros na dívida mobiliária interna caiu a 11,84 em março, ante 12,39 por cento no mês anterior.

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