Economia

Dívida pública federal cai 1,9% em janeiro, diz Tesouro

No mesmo período, a dívida pública mobiliária interna teve recuo de 1,60%, a R$ 2,939 trilhões

Dívida pública: no mesmo período, a dívida pública mobiliária interna teve recuo de 1,60%, a R$ 2,939 trilhões (./Thinkstock)

Dívida pública: no mesmo período, a dívida pública mobiliária interna teve recuo de 1,60%, a R$ 2,939 trilhões (./Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 20 de fevereiro de 2017 às 10h24.

Última atualização em 20 de fevereiro de 2017 às 10h41.

Brasília - A dívida pública federal caiu 1,91 por cento em janeiro sobre dezembro, alcançando 3,053 trilhões de reais, divulgou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira, com redução tanto na dívida interna quanto na externa.

A dívida pública mobiliária interna recuou 1,60 por cento sobre o mês passado, a 2,939 trilhões de reais, afetada pelo resgate líquido de 75,38 bilhões de reais e pela apropriação positiva de juros de 27,68 bilhões de reais.

A dívida externa, ainda segundo o Tesouro, teve forte contração de 9,27 por cento na mesma base de comparação, a 114,80 bilhões de reais, sob o impacto da valorização do real frente ao dólar, além do vencimento do bônus Global 2017.

Em seu Plano Anual de Financiamento (PAF), o Tesouro fixou intervalo de 3,45 trilhões a 3,65 trilhões de reais para a dívida pública federal em 2017, também passando a prever peso maior dos títulos pós-fixados na composição.

Esses papéis, cujos maiores representantes são as LFTs, fecharam janeiro em 29,66 por cento da dívida total, contra 28,24 por cento em dezembro, sendo que o Tesouro estima de 29 a 33 por cento em 2017.

Os títulos prefixados ficaram em 33,37 por cento da dívida, abaixo dos 35,73 por cento do mês anterior, e dentro do intervalo de 32 a 36 por cento buscado para o ano.

Já os papéis ligados à inflação encerraram o primeiro mês do ano em 33,08 por cento da dívida, acima dos 31,83 por cento de dezembro e ligeiramente acima do objetivo de 2017, de 29 a 33 por cento.

Com limite de 3 a 7 por cento do total da dívida para o ano, os títulos corrigidos pelo câmbio fecharam janeiro com fatia de 3,89 por cento, sobre 4,20 por cento em dezembro.

Em relação aos detentores, a participação dos investidores estrangeiros em títulos da dívida interna seguiu em queda, indo a 14,22 por cento em janeiro contra 14,33 por cento em dezembro.

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