Economia

Dívida Pública Federal cai 0,45% e fecha janeiro em R$ 4,229 trilhões

Em dezembro, o estoque, que inclui a dívida interna e externa, estava em R$ 4,248 trilhões

Dinheiro: a dívida pública federal inclui a dívida interna e externa (Shutterstock/Internet)

Dinheiro: a dívida pública federal inclui a dívida interna e externa (Shutterstock/Internet)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de fevereiro de 2020 às 15h52.

O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) caiu 0,45% em janeiro e fechou o mês em R$ 4,229 trilhões. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 27, pelo Tesouro Nacional. Em dezembro, o estoque estava em R$ 4,248 trilhões.

A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 39,31 bilhões no mês passado, enquanto houve um resgate líquido de R$ 58,61 bilhões.

A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) caiu 0,63% em janeiro fechou o mês em R$ 4,057 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 3,86% maior no mês, somando R$ 172,07 bilhões ao fim de janeiro.

DPF prefixada

A parcela de títulos prefixados na Dívida Pública Federal (DPF) caiu em janeiro, para 29,52%. Em dezembro, estava em 30,97%. Os papéis atrelados à Selic aumentaram a fatia, de 38,92% para 39 60%.

Os títulos remunerados pela inflação subiram para 26,60% do estoque da DPF em janeiro, ante 26,04% em dezembro. Os papéis cambiais tiveram aumento na participação na DPF de 4,07% em dezembro para 4,27% em janeiro.

Todos os papéis estão dentro das metas do PAF para o fim deste ano, com exceção daqueles remunerados pela Selic. O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para os títulos atrelados à taxa básica de juros em 2020 vai de 40% a 44%. Para os pré-fixados, o intervalo é de 27% a 31%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta é de 23% a 27% e, no de câmbio, de 3% a 7%.

O Tesouro informou ainda que a parcela da DPF a vencer em 12 meses subiu de 18,68% em dezembro para 19,17% em janeiro. O prazo médio da dívida passou de 3,97 anos em dezembro para 4,02 anos em no mês passado. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF aumentou de 8,71% ao ano em dezembro para 9,20% ao ano em janeiro.

Investidores estrangeiros

A fatia dos investidores estrangeiros na dívida pública subiu em janeiro. A participação dos investidores não residentes no Brasil no estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) passou de 10,43% em dezembro para 10,89% no mês passado.

O estoque de papéis nas mãos dos estrangeiros somou R$ 441,79 bilhões em janeiro. Na comparação com dezembro, houve alta em relação ao saldo de R$ 425,77 bilhões.

A maior participação no estoque da DPMFi continuou com os fundos de investimento em janeiro, com 26,95%, ante 26,68% em dezembro. Na sequência, o grupo Previdência elevou a participação de 24 89% para 25,00% de um mês para o outro.

As instituições financeiras passaram de 24,69% em dezembro para 23,71% em janeiro e as seguradoras passaram de 3,94% para 3,95% na mesma comparação.

Acompanhe tudo sobre:Dívida públicaTesouro Nacional

Mais de Economia

Banco Mundial reduz para 2,3% previsão de crescimento global em 2025 devido à guerra comercial

Indústria é contra aumento de impostos para setor produtivo, diz presidente da CNI

Medidas do governo só afetam 'morador de cobertura', diz Haddad

Após reunião com Lula, Haddad diz que pacote alternativo ao IOF deve ser enviado à Casa Civil hoje