Dinheiro: setor bancário teve a maior movimentação financeira na Bolsa no ano (Thinkstock/Thinkstock)
Reuters
Publicado em 23 de outubro de 2017 às 11h36.
Brasília - A dívida pública federal cresceu 0,79 por cento em setembro na comparação com agosto, somando 3,431 trilhões de reais, mas ainda fora do intervalo de referência no Plano Anual de Financiamento (PAF), de 3,45 trilhões a 3,65 trilhões de reais para 2017.
No mês passado, divulgou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira, a dívida pública mobiliária interna teve alta de 0,78 por cento sobre agosto, a 3,312 trilhões de reais, devido à apropriação positiva de juros de 25,98 bilhões de reais, compensada em parte pelo resgate líquido de 0,46 bilhão de reais.
Já a dívida externa aumentou 1,12 por cento sobre agosto, a 118,88 bilhões de reais, influenciada pelo avanço do dólar frente ao real. No mês, a moeda norte-americana subiu 0,64 por cento.
Quanto à composição, os títulos prefixados continuaram com maior peso na dívida total. Sua fatia foi a 35,66 por cento em setembro, acima dos 34,84 por cento de agosto, dentro do intervalo de 32 a 36 por cento para 2017 do PAF.
Os títulos pós-fixados, as LFTs, viram sua participação cair a 31,07 por cento do total em setembro, sobre 31,92 por cento no mês anterior. Para o ano, o Tesouro fixou participação de 29 a 33 por cento para os papéis.
Os títulos corrigidos pela inflação ficaram praticamente estáveis em 29,69 por cento da dívida em setembro, contra 29,67 por cento em agosto. Para eles, o Tesouro também estabeleceu uma participação no ano de 29 a 33 por cento.
A participação dos investidores estrangeiros em títulos da dívida interna recuou a 12,57 por cento em setembro, sobre 12,66 por cento em agosto.