Economia

Dívida mobiliária interna cresce 2,58% em abril

A participação dos papéis prefixados, considerados melhores para o gerenciamento da dívida, aumentou a 34,13 por cento em abril

O estoque da dívida pública federal, incluindo também a dívida externa, cresceu 2,34 por cento, para 1,735 trilhão de reais (Divulgação/Banco Central)

O estoque da dívida pública federal, incluindo também a dívida externa, cresceu 2,34 por cento, para 1,735 trilhão de reais (Divulgação/Banco Central)

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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2011 às 17h44.

Brasília - A dívida pública federal interna cresceu 2,58 por cento em abril, mês que o Tesouro Nacional considerou positivo para o gerenciamento dos seus passivos, com queda nas taxas dos títulos prefixados e demanda elevada.

Com a alta, a dívida foi a 1,653 trilhão de reais. No mês, o volume de títulos emitidos em oferta pública somou o valor recorde de 47 bilhões de reais, inflado pelo fato de terem havido cinco leilões semanais no mês, e também como o reflexo da forte demanda.

"O mês foi relativamente tranquilo, com baixa volatilidade no mercado", afirmou a jornalistas Fernando Garrido, coordenador-geral de Operações da Dívida Pública.

"A gente observou um pico das taxas no início do mês de abril, mas de lá para cá o mercado já está mais confortavel com o retorno da inflação a patamares esperados, com a atuação do Banco Central, então as taxas vem recuando." Excluindo os resgates, as emissões líquidas somaram 25,95 bilhões de reais. O estoque da dívida foi impactado, ainda, pela apropriação positiva de juros no valor de 15,62 bilhões de reais.

No mês, a participação dos estrangeiros na dívida interna recuou a 11,29 por cento do total, contra 11,38 por cento em março. Em termos absolutos, contudo o volume de papéis na mão de não-residentes subiu a 183,3 bilhões de reais, contra 180,7 bilhões de reais em março.

A participação dos papéis prefixados, considerados melhores para o gerenciamento da dívida, aumentou a 34,13 por cento em abril, frente a 33,87 por cento do total em março.

A parcela dos títulos corrigidos pela Selic, não considerando os contratos de swap, ficou em 32,13 por cento, ante 32,34 por cento. A participação dos papéis atrelados a índices de preços passou a 28,54 por cento, contra 28,33 por cento.

A parcela dos títulos corrigidos pelo câmbio, também sem considerar os swaps, ficou positiva em 0,49 por cento em abril, contra 0,53 em março.

O estoque da dívida pública federal, incluindo também a dívida externa, cresceu 2,34 por cento, para 1,735 trilhão de reais.

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