Economia

'Divergência é própria da democracia, vamos resolvendo os problemas', diz Lula sobre IOF

Presidente diz que decreto é prioridade do governo e que vai discutir o assunto esta semana

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 7 de julho de 2025 às 16h38.

O presidente Luís Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira, 7, que a divergência em torno do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) "é própria da democracia" e que vai conversar com a Advocacia- Geral da União sobre esse assunto.

"Tem uma divergência política que é própria da democracia, e vamos resolvendo os problemas", disse ele, em coletiva na cúpula do Brics, no Rio.

Lula afirmou que desembarca em Brasília hoje e que amanhã vai receber o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, que veio ao Brasil para o evento. Em seguida, o presidente deve ser reunir com a AGU para tratar do IOF.

Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter o IOF sem o aumento que havia sido decidido pelo governo em decreto.

Também determinou que fossem suspensos os decretos do Executivo e o legislativo, que havia revogado a medida da gestão Lula. Com a decisão, fica as alíquotas do IOF permanecem como antes da primeira elevação do tributo.

Na Cúpula do Brics, Lula também voltou a falar do uso do dólar como moeda para as transações comerciais.

"O mundo precisa encontrar um jeito para que a nossa relação comercial não precise passar pelo dólar. Quando for com os Estados Unidos precisa passar, mas ninguém determinou que o dólar é a moeda padrão. Temos toda a responsabilidade de fazer isso com cuidado. Nossos bancos centrais precisam discutir, mas é uma coisa que não tem volta".

Acompanhe tudo sobre:Luiz Inácio Lula da SilvaIOFAlexandre de MoraesBrics

Mais de Economia

Com desidratação da MP 1303, dificilmente o governo atingirá meta fiscal de 2026, estima Warren

Reforma tributária: apenas 9,5% das empresas se dizem prontas para mudanças, segundo estudo

Qual o valor do salário mínimo em 2025? Veja histórico dos últimos 10 anos

Como as novas tarifas de Trump podem mexer no mercado de caminhões