Economia

Distribuidoras quitarão débitos com o R$ 1,2 bi, diz Aneel

O diretor da Aneel disse que, com o montante liberado pelo Tesouro, as distribuidoras de energia conseguirão quitar os débitos


	Vista de torres e cabos de alta tensão: os recursos disponibilizados pelo governo ajudarão a cobrir a exposição involuntária das empresas decorrente da frustração do leilão (A-1)
 (REUTERS/Paulo Santos)

Vista de torres e cabos de alta tensão: os recursos disponibilizados pelo governo ajudarão a cobrir a exposição involuntária das empresas decorrente da frustração do leilão (A-1) (REUTERS/Paulo Santos)

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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2014 às 10h53.

Brasília - O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Romeu Rufino disse que com o montante de R$ 1,2 bilhão liberado pelo Tesouro na última sexta-feira, 7, as distribuidoras de energia conseguirão quitar os débitos referentes a garantias que vencem nesta terça-feira, 11.

Segundo ele, os recursos disponibilizados pelo governo ajudarão a cobrir a exposição involuntária das empresas decorrente da frustração do leilão (A-1) realizado em dezembro - quando as empresas demandaram mais energia do que a oferecida no certame.

"Mas todo o restante das obrigações as companhias terão de pagar com recursos próprios, inclusive os já contemplados nas tarifas dos consumidores ", disse Rufino.

Ele reiterou que a decisão da última semana foi tomada em caráter emergencial e que durante o mês de março o governo tomará uma decisão que poderá dar encaminhamento a outros problemas no setor, como por exemplo o alto custo que as empresas estão tendo com energia de usinas térmicas.

Rufino disse ainda que não se cogita uma nova alteração na metodologia de cálculo do preço da energia de curto prazo. "Isso está fora de cogitação. Não podemos mudar a regra do jogo no meio".

A diretoria da Aneel reúne-se nesta manhã e deve adiar a decisão sobre a terceira revisão tarifária da Ampla. Segundo Rufino, essa deliberação ficará para 8 de abril, para que possa contemplar as eventuais decisões que o governo tome ao setor de distribuição de energia durante este mês.

Ainda assim, os efeitos da revisão da Ampla serão retroativos a data original prevista para a empresa, que é de 15 de março.

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