Economia

Dirigente do banco central europeu fala que corte foi decisão essencial

Para François Villeroy, medida também demonstra confiança diante do rumo da inflação

François Villeroy de Galhau, dirigente do Banco Central Europeu (BCE) (YOSHIKAZU TSUNO/Getty Images)

François Villeroy de Galhau, dirigente do Banco Central Europeu (BCE) (YOSHIKAZU TSUNO/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 7 de junho de 2024 às 19h37.

O integrante do conselho do Banco Central Europeu (BCE), François Villeroy de Galhau, afirmou nesta sexta-feira, 7, que a autoridade tomou uma decisão essencial sobre o primeiro corte das taxas neste ciclo.

Em comunicado sobre a decisão de ontem, o dirigente disse que a medida demonstra confiança no "pouso suave" em curso, para além dos altos e baixos mensais da inflação entre agora e o final de 2024, em grande parte devido aos efeitos de base sobre a energia.

Segundo Villeroy, que também presidente do Banco da França, há um aumento sustentado e contínuo dos salários per capita na zona do euro, mas, no geral, uma desaceleração contínua dos custos salariais unitários e uma diminuição das margens.

"Salvo um choque externo, a inflação regressará efetivamente a cerca de 2% no próximo ano", afirmou o dirigente. "O objetivo de 2% está, portanto, à vista, a nossa mobilização tem sido eficaz, mas não desistimos dos nossos esforços: a confiança não surge sem vigilância. Adaptaremos o ritmo preciso dos próximos cortes nas taxas, sem pressa ou procrastinação, à medida que as perspectivas futuras de desinflação se confirmarem", disse.

"E a política monetária, se for menos restritiva desde ontem, continuará reduzindo a inflação com taxas ainda significativamente superiores à taxa neutra. É lutando resolutamente contra o aumento dos preços e, portanto, contra o poder de compra, que a política monetária contribui melhor para apoiar o crescimento", concluiu.

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