Economia

Dilma tem paciência com Argentina e confia em UE-Mercosul

"Os acordos bilaterais podem ser difíceis para qualquer país, ou qualquer região. (...) Não é banal fazer um acordo comercial", afirmou Dilma Rousseff


	"Acredito que é muito importante que o Mercosul permaneça unido. A Argentina é um grande sócio, temos toda a consideração com a Argentina, jamais perdemos a paciência", afirma Dilma Rousseff
 (REUTERS/Edgard Garrido)

"Acredito que é muito importante que o Mercosul permaneça unido. A Argentina é um grande sócio, temos toda a consideração com a Argentina, jamais perdemos a paciência", afirma Dilma Rousseff (REUTERS/Edgard Garrido)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2015 às 10h08.

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira, em Bruxelas, que não perde a paciência com a Argentina, um sócio dentro do Mercosul, apesar das dúvidas de Buenos Aires a respeito da possibilidade de assinar um acordo comercial com a UE.

"Acredito que é muito importante que o Mercosul permaneça unido [...] A Argentina é um grande sócio, temos toda a consideração com a Argentina, jamais perdemos a paciência", disse a presidente ao fim da reunião de cúpula UE-Celac.

"Os acordos bilaterais podem ser difíceis para qualquer país, ou qualquer região. (...) Não é banal fazer um acordo comercial", afirmou Dilma Rousseff, para quem o intercâmbio de ofertas não estava "frustrado".

Ela afirmou que o Mercosul já preparou a oferta alfandegária, mas não a União Europeia.

Ao fim de uma reunião com o chanceler brasileiro Mauro Vieira e representantes da Argentina, Paraguai e Uruguai, a comissária europeia do Comércio, Cecilia Malmstrom, afirmou nesta quinta-feira que a UE "não está pronta" para proceder o intercâmbio.

"Ainda não estamos prontos (para um intercâmbio de ofertas). Ninguém está realmente pronto, por isto decidimos hoje intensificar o trabalho técnico com a esperança de trocar as ofertas no fim do ano", afirmou em uma entrevista coletiva ao lado de Vieira.

Em um comunicado conjunto a que a AFP teve acesso, as duas partes afirmam que tiveram "um diálogo franco e aberto sobre a situação das negociações para um acordo (...) ambicioso, compreensivo e equilibrado".

"Os ministros concordaram que, uma vez presentes as condições para um intercâmbio de sucesso, o objetivo será trocar as ofertas de acesso ao mercado no último trimestre de 2015".

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